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Meta enfrenta oito novas ações judiciais por “explorar os mais jovens”

As redes sociais estão constantemente sob escrutínio devido ao seu impacto, que se conclui negativo, na saúde mental dos mais novos. Agora, a seguir essa tendência, a Meta está com oito novas ações judiciais em mãos por explorar “jovens para fins lucrativos”.

A acusação surge pela firma de advogados Beasley Allen.


A Meta, mãe de algumas das redes sociais mais utilizadas hoje em dia, enfrenta oito novas ações judiciais, que surgiram na sequência da apresentação de uma panóplia de queixas. Os advogados da Beasley Allen Law Firm estão a acusá-la de explorar os jovens para fins lucrativos.

Segundo um comunicado de imprensa, a acusação também diz que a Meta emprega táticas psicológicas para promover a utilização das suas plataformas com mais frequência, e não protege os utilizadores jovens.

Conforme informou o The Wall Street Journal, mais de 40% dos utilizadores do Instagram, uma das redes sociais ao abrigo da Meta, tem menos do que 22 anos, e cerca de 22 milhões de adolescentes utilizam a aplicação todos os dias.

 

Meta está mais uma vez sob escrutínio

As ações judiciais foram apresentados no Colorado, Delaware, Florida, Geórgia, Illinois, Missouri, Tennessee e Texa, e alegam que a exposição prolongada dos utilizadores das redes sociais da Meta promoveu suicídios reais ou tentativas, distúrbios alimentares, ansiedade, depressão, entre outros problemas relacionados com a saúde mental.

Os arguidos sabiam que os seus produtos e serviços relacionados eram perigosos para crianças e adolescentes jovens e impressionáveis, no entanto ignoraram completamente as suas próprias informações.

Eles implementaram algoritmos sofisticados concebidos para encorajar o acesso frequente às plataformas e a exposição prolongada a conteúdos nocivos”.

Explicou Andy Birchfield, advogado da Beasley Allen, numa declaração.

Andy Birchfield, advogado da Beasley Allen

A firma mencionou a audiência que incluiu o testemunho de Frances Haugen, que, em outubro de 2021, acusou a Meta de dar prioridade ao lucro em detrimento do bem-estar dos seus utilizadores mais jovens.

O uso das redes sociais entre os jovens deve ser visto como um dos principais contribuintes para a crise de saúde mental que enfrentamos no país. Estas aplicações poderiam ter sido concebidas para minimizar qualquer dano potencial, mas, em vez disso, foi tomada uma decisão para os adolescentes viciados agressivamente em nome dos lucros das empresas. É tempo de esta empresa reconhecer as crescentes preocupações em torno do impacto das redes sociais na saúde mental e bem-estar desta parte mais vulnerável da nossa sociedade e alterar os algoritmos e objetivos empresariais que causaram tantos danos.

Disse Birchfield.

As ações instauradas pela firma Beasley Allen surgem a par de outros processos que alegam que as redes sociais que a empresa alberga prejudicam negativamente a vida e a saúde dos utilizadores mais jovens, sem que nada seja feito para o evitar ou resolver.

 

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