Muito se comenta, hoje em dia, a forma como as redes sociais moderam o seu conteúdo. Se, por um lado, há quem acredite que as empresas fazem pouco, por outro, há quem considere que a liberdade de expressão é sistematicamente posta em causa. Por estar inserido neste último grupo de pessoas, Kanye West vai comprar a aplicação Parler.
A plataforma é conhecida por ser neutra e por se dedicar à liberdade de expressão e à privacidade dos utilizadores.
A aplicação Parler apresenta-se como uma rede social sem conteúdos tendenciosos e focada nos direitos dos utilizadores, priorizando a liberdade de expressão. Em janeiro de 2021, aquando dos motins no Capitólio, a aplicação foi removida da Apple Store e da Google Play, por ter permitido publicações que procuravam “incitar à violência contínua nos Estados Unidos da América”.
Agora, e uma vez de regresso à loja de aplicações da Google, a Parler vai ser comprada por Kanye West. O atual dono da Parlement Technologies, a dona da Parler, revelou ter chegado a um acordo para vender a “plataforma, pioneira e incontrolável dedicada à liberdade de expressão” ao agora rapper Ye.
Num mundo em que as opiniões conservadoras são consideradas controversas, temos de garantir o direito de nos expressarmos livremente.
Disse Kanye West, depois de, na semana passada, ver as suas contas no Twitter e Instagram restringidas, após uma publicação que se revelou polémica.
Por, segundo diz, promover a liberdade de expressão, a Parler foi apontada como a nova rede social a ser utilizada por Donald Trump, uma vez que este foi banido do Twitter e de outras plataformas, por motivar comportamentos e ações violentas, desde a vitória de Joe Biden, nas eleições de 2020.
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