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Já nem Donald Trump quer voltar ao Twitter… a rede de Elon Musk vai definhar?

Numa publicação que parecia ser um favor a Donald Trump, Elon Musk criou uma votação entre os seus seguidores para saber se reativava ou não a sua conta no Twitter. A votação foi renhida, no entanto, dos mais de 15 milhões de votos, 51,8% disse que sim à reentrada de Trump.

Contudo, a reação de Donald Trump não foi a esperada… A conta está ativa novamente, mas ele não quer voltar.


No passado dia 19 de novembro, Elon Musk criou na sua página de Twitter um questionário para perceber se os seus seguidores queriam ou não a conta de Donald Trump novamente ativa na rede social. Recorde-se que este tema sempre foi falado, desde o início das negociações entre o magnata e a rede social.

Vox Populi, Vox Dei

Numa referência ao latim, que significa voz do povo, voz de deus, Elon Musk anunciou que a conta de Trump havia sido reintegrada e agora, @realDonaldTrump está novamente ativa.

Contudo, mais de 24 horas depois desta ativação, Donald Trump não voltou para fazer qualquer publicação e já fez considerações públicas sobre o seu regresso.

Voltar ao Twitter? “Não vejo qualquer razão para isso…”

Na reunião anual de liderança da Republican Jewish Coalition, Donald Trump foi questionado sobre a sua possível reentrada na rede social de Elon Musk. Mesmo tecendo elogios ao magnata, Trump referiu que não via quaisquer motivos para regressar à rede social.

Segundo ele, existem demasiados problemas relacionados com contas falsas e bots. Além disso, está focado em desenvolver a sua própria rede social Truth Social, onde refere ter uma melhor envolvimento com os utilizadores do que tinha no Twitter.

A rede de Elon Musk vai definhar?

Olhando para o histórico de sucesso das empresas de Elon Musk, muito dificilmente as ações do magnata, que parecem insensatas, o serão. A estratégia de ter a imprensa constantemente a falar das suas decisões, o facto de ter milhares de utilizadores da rede a sair, bem como anunciantes ou figuras púbicas de peso, poderá, de alguma forma, ter um objetivo… que só ele saberá.

Contudo, a demissão de milhares de funcionários da empresa, nomeadamente de áreas de extrema importância como as equipas responsáveis pela segurança e disseminação de desinformação, as imposições de trabalho “hardcore”, como ele próprio apelidou, o fecho das portas da empresa por alguns dias… são sinais que parecem revelar que a rede social está a definhar depressa demais.

Ainda esta manhã, a Reuters anunciou mais uma baixa de peso, Daminen Viel, diretor-geral do Twitter França também abandonou a empresa, depois de ver o rumo que a empresa está a tomar.

Há ainda a informação de que mais despedimentos poderão acontecer esta semana… dos 7500 funcionários que a empresa tinha quando Elon Musk assumiu a empresa, hoje, não se sabe ao certo quantos já a abandonaram, mas serão mais de metade.

Pelo menos, a decisão de Donald Trump não querer voltar ao Twitter poderá ser positiva, já que muitos investidores e empresas de publicidade já teriam afirmado que saiam, caso ele voltasse.

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