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Governo de Israel quer bloquear conteúdos das redes sociais

As redes sociais são dos canais de comunicação mais utilizados para a partilha de conteúdos, sobretudo nos países em guerra, permitindo que o resto do mundo tenha acesso a informações em tempo real.

Claro que nem sempre os governos destes países vêem estes meios com bons olhos e, agora, o governo israelita quer limitar a actividade das redes sociais no seu país, dando poder aos tribunais para bloquear conteúdos.

O “olhar de lado” para as redes sociais já não é nenhuma novidade, sobretudo quando falamos de países que se encontram em guerra. Já em 2013, o Primeiro-Ministro da Turquia dizia que as redes sociais eram uma ameaça à sociedade.

Agora é a vez do governo de Israel que pretende limitar a actividade das redes sociais, dando poder para que os tribunais bloqueiem alguns conteúdos, uma vez que acusam estes meios de promoverem e fomentarem, indirectamente, uma onda de violência.

A ‘censura’ irá afectar sobretudo as redes Facebook, Twitter e Google.

Para isso, o Governo israelita aprovou ontem – 25 de Dezembro – um projecto Lei que visa dar o poder aos tribunais para restringirem a actividade das redes sociais, podendo ainda bloquear certos conteúdos que possam ser vistos como ameaçadores.

Segundo o diário Haaretz, esta lei irá permitir que os tribunais possam obrigar a Google, Facebook ou Twitter a eliminar os conteúdos que considerem estar a promover e fomentar a violência, ou ainda conteúdos que sejam considerados uma ameaça individual, colectiva ou que comprometam a segurança do Estado Israelita.

Este projecto de lei foi aprovado ontem, pelo comité de assuntos legislativos do Governo de Israel, contudo terá ainda que ser aprovado pelo Parlamento, para que entre em vigor.

Segundo os dados divulgados pelo Haaretz, os conteúdos censurados em Israel no ano de 2016, no Facebook, quadriplicaram, sendo que apenas na primeira metade do ano, 962 conteúdos foram restringidos na rede social, cerca de 10% do impedido em todo o mundo. A segunda metade do ano, já conta com 236 itens restringidos.

Concordam com esta medida do governo de Israel?

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