As redes sociais são o principal palco onde as pessoas podem expressar aquilo que sentem sobre determinado assunto. O tema mais recente, massivamente disseminado no Facebook, está relacionado com o assassinato de George Floyd por um polícia nos EUA. Rapidamente várias manifestações foram organizadas sob o lema Black Lives Matter, e as redes sociais inundaram-se de publicações sobre esta iniciativa.
Por outro lado, o Facebook apagou cerca de 200 contas que estavam ligadas a grupos de ódio.
Depois da morte de George Floyd em Minneapolis, nos EUA, devido a um polícia ter pressionado o seu pescoço com o joelho durante vários minutos, as reações fizeram-se sentir imediatamente. Para além de várias manifestações presenciais por diversos países, as redes sociais também foram inundadas com publicações de apoio a este movimento #BlackLivesMatter.
No entanto, como sabemos, estes são temas que geram sempre controvérsia uma vez que a manifestação visa apenas valorizar a vida de pessoas negras. Assim, também nas redes sociais, foram criados grupos com outros objetivos.
Facebook desativa cerca de 200 contas ligadas a grupos de ódio
Na passada sexta-feira, dia 5 de junho, a rede social de Mark Zuckerberg desativou perto de 200 contas relacionadas com grupos de ódio. Mas também o Instagram foi alvo de uma análise e várias contas foram removidas.
De acordo com informações da Associated Press, estes grupos organizavam movimentos com o objetivo de reunir pessoas para participarem em protestos contra assassinatos de polícias cometidos por pessoas negras. Nalguns casos mais extremistas, havia mesmo o inventivo para que fossem levadas armas para o protesto.
As contas eram ligadas aos grupos “Proud Boys” e “American Guard”, removidos pela rede social, que já estavam a ser monitorizados pelas autoridades logo desde início das manifestações contra a morte de George Floyd.
Segundo Brian Fishman, diretor da política de contraterrorismo e organizações perigosas do Facebook:
Percebemos que estes grupos estavam a reunir apoiantes e membros para irem fisicamente aos protestos e, nalguns casos, estavam-se a preparar para levar armas.
A rede social de Mark Zuckerberg afirmou que vai continuar a remover novas páginas, grupos ou contas criadas por utilizadores que não respeitarem as regras e disseminem ódio por outros utilizadores.