Em alturas de crise, muitos são os especialistas que surgem pelas redes sociais. Para controlar a informação que é passada através das plataformas, a China vai regular a partilha de conteúdos profissionais por influenciadores.
Para isto, o país vai atribuir certificações.
Com a facilidade de acesso a informação a intensificar-se, não é difícil aumentar o conhecimento em várias áreas. No entanto, esse não é especializado e nem sempre garante legitimidade para opinar ou para esclarecer outras pessoas. Por terem um impacto muito grande na agenda e na opinião pública, as opiniões e informações divulgadas pelos influenciadores precisam de ser ponderadas e, na perspetiva da China, reguladas. Afinal, de acordo com o TechCrunch, 68 % da população chinesa depende da Internet.
De acordo com um relatório, as autoridades da China vão começar a exigir que os influenciadores online tenham certificações nas áreas sobre as quais comunicam. Ou seja, antes de partilharem qualquer conselho financeiro, médico, ou de outro tipo específico, precisam de ter uma licença que comprove a legitimidade da informação que está a ser transmitida.
Efetivamente, a China tem vindo a moderar os conteúdos digitais, ao longos dos últimos anos. Desta vez, o governo pretende que aquilo que a informação que os influenciadores partilham é controlada.
Segundo um relatório recente do Fortune, para os reguladores determinarem se o influenciador é qualificado em determinada área, farão uma série de avaliações. Dessa forma, perceberão se é elegível para partilhar informação médica, financeira, ou de qualquer outra área de especialização.
Atualmente, o TikTok é a plataforma mais utilizada e há indústrias, como a dos jogos, a beneficiar desta popularidade. De entre as transmissões ao vivo que a aplicação alberga, diariamente, muitas são influenciadores a ensinar os espectadores a ganhar dinheiro, por exemplo. Se têm, ou não, legitimidade para isso… é o que a China pretende garantir.
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