As pessoas usam as redes sociais para diversos fins, como o contacto com os seus familiares, colegas e amigos, a partilha e pesquisa de conteúdos e também o acesso às notícias diárias, entre outros.
Mas há um fenómeno que está a acontecer nas plataformas sociais que, possivelmente, já muitos previam. De acordo com os resultados de um recente estudo, as pessoas estão a ler cada vez mais notícias na rede social TikTok, enquanto essa prática está a diminuir gradualmente no Facebook.
O jornal ainda continua a ser uma opção para estarmos atualizados sobre o que se passa no mundo, mas não é novidade para ninguém que as redes sociais têm cativado uma significativa parte desses leitores para as plataformas digitais. Por ser uma forma mais rápida e atualizada, e também mais fácil de partilhar, as pessoas acabam por preferir em grande parte dos casos estes serviços ao papel e à televisão.
Como sabemos, existem várias redes sociais, mas umas são mais populares do que outras. O Facebook continua a ser uma das mais populares, no entanto, parece que tem perdido esse estatuto quando se trata de ler notícias.
Há cada vez mais pessoas a lerem notícias no TikTok
Uma nova pesquisa elaborada pelo Pew Research Center entrevistou vários adultos norte-americanos de diversas faixas etárias sobre quais as plataformas sociais onde acedem às notícias. De acordo com os resultados, o TikTok e o Instagram são as únicas redes sociais que aumentaram essa preferência desde 2020, enquanto que outros, como o Twitter, Facebook, Reddit, YouTube, Snapchat, LinkedIn diminuíram.
Pela imagem acima, verifica-se que o acesso a notícias a partir do TikTok aumentou de 22% em 2020 para 33% em 2022, embora a qualidade das notícias seja questionável. Já o Facebook desceu de 54% para 44% nos mesmos anos. O Instagram, por exemplo, também aumentou de 28% para 29%, embora em 2021 tenha descido para os 27%.
Outros dados mostram que as pessoas entre os 18 e os 29 anos são as que mais confiam no TikTok para se manterem informados, uma realidade que aumentou de 9% em 2020 para 26% em 2022. Portanto, verifica-se que esta é cada vez mais a plataforma de pesquisa usada sobretudo pela geração de jovens adultos.