Depois de inúmeros contratempos, a Missão Artemis 1 foi finalmente lançada. Inicialmente marcado para 29 de agosto, o lançamento do foguetão será o primeiro passo para voltar a levar terráqueos à Lua.
Está assim marcado oficialmente o início do programa Artemis da NASA.
A primeira parte da Missão da NASA está concluída
Foram fugas de combustíveis, depois tempestades tropicais e furacões. O universo parecia que estava a conspirar contra a missão da NASA, mas depois de um investimento na ordem dos quatro mil milhões de dólares, eis que o programa Artemis I arrancou oficialmente.
We are going.
For the first time, the @NASA_SLS rocket and @NASA_Orion fly together. #Artemis I begins a new chapter in human lunar exploration. pic.twitter.com/vmC64Qgft9
— NASA (@NASA) November 16, 2022
Este voo de teste destina-se a colocar uma cápsula de tripulação na órbita da Lua pela primeira vez em 50 anos. O foguetão, de 98 metros de altura, é o mais poderoso de sempre construído pela NASA, ultrapassando o Saturn V que levou os astronautas à Lua há meio século.
Depois do sucesso de Artemis I…
O lançamento destina-se a colocar em órbita lunar a cápsula Orion, que em vez de astronautas transporta três manequins de teste. A missão de órbita lunar tem uma duração prevista de seis semanas. Além disso, ao longo do caminho, a cápsula implantará 10 CubeSats projetados para realizar as suas próprias investigações científicas destinadas a ajudar futuras missões no espaço profundo.
O Artemis I irá fornecer à NASA os dados necessários para garantir que os astronautas possam voar com segurança para a Lua a bordo da cápsula Orion. Dará também a oportunidade de verificar se o escudo térmico do veículo pode proteger adequadamente os astronautas a bordo quando ele reentrar na nossa atmosfera e cair no Oceano Pacífico. Se tudo correr como esperado, a NASA poderá começar a planear a missão Artemis II, que será a primeira missão tripulada da Orion e enviará astronautas num sobrevoo lunar.
Antes mesmo desta última tentativa bem sucedida, a equipa da Space Force dos EUA teve que enfrentar mais uma fuga de hidrogénio e ainda um problema num radar de monitorização do foguetão. Tudo contratempos resolvidos a tempo do lançamento, ainda que tenha sido adiado por 1 hora, algo que já estava de certa forma nos planos.