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Hidrogénio verde será produzido no Cazaquistão através de um projeto colossal

Para muitos, o hidrogénio é o futuro e o caminho para a neutralidade carbónica e, consequentemente, para o combate às alterações climáticas. Nesse sentido, foi anunciado um projeto mundial de hidrogénio verde a ser instalado no Cazaquistão.

O objetivo é que sejam produzidos, anualmente, cerca de três milhões de toneladas de hidrogénio.


A empresa alemã Svevind anunciou planos para um projeto colossal de produção de hidrogénio verde. Para isso, colocará cerca de 45 gigawatts de energia eólica e solar nas vastas planícies do Cazaquistão. Dessa forma, espera-se que sejam produzidas três milhões de toneladas, anualmente.

Este será o maior projeto do mundo e possuirá mais do dobre da capacidade de produção do Asian Renewable Energy Hub, bem como está pensado para produzir cinco vezes mais do que o projeto Enegix Base One, no Brasil.

Atualmente, o maior centro de produção de hidrogénio verde no mundo fica nas instalações da Air Liquide, no Canadá, que dispõe de 20 MW de capacidade. Este novo projeto da Svevind planeia 30 GW de eletrolisadores.

Projeto para produção de hidrogénio muito embrionário

Embora já se saiba o local para o projeto de produção de hidrogénio verde, o seu desenvolvimento está ainda numa fase muito embrionária. Aliás, a Svevind acabou de assinar um protocolo com a Kazakh Invest National Company JSC, algumas semanas depois de apresentar os seus planos ao governo do Cazaquistão.

Previsivelmente, as fases de desenvolvimento, engenharia e financiamento deverão demorar entre três a cinco anos, pelo que a construção e o arranque efetivamente poderão levar mais cinco.

O país escolhido não foi ao acaso, uma vez que o Cazaquistão é o nono maior país e é o 18º menos densamente povoado do planeta. Portanto, pelas suas (quase) infinitas planícies, e por ser o país mais próspero da Ásia Central, com uma economia largamente dependente das exportações de petróleo, foi o escolhido para acolher o projeto.

Além disso, sendo um país altamente dependente das exportações de combustível fóssil, é benéfico apostar naquele que poderá ser o futuro.

 

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