Apesar de os governos estarem a definir medidas e objetivos cada vez mais ambiciosos para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, já existe outra solução a ser pensada: sistemas de captura de carbono. No caso dos EUA, o governo gastou mais de 1,1 mil milhões de dólares em projetos de captura de carbono.
Aparentemente, a maioria deles falhou.
Alguns dos componentes que ainda são utilizados pelos países já deviam ter sido abandonados, conforme sugerem alguns peritos, pela urgência que existe na redução das emissões de gases com efeito de estufa. Contudo, os Estados Unidos da América (EUA) consideram que esses componentes, como é o caso do carvão, podem continuar a ser utilizados, uma vez que o governo pretende capturar essas substâncias e, posteriormente, armazena-las no subsolo.
Agora, um relatório divulgado pelo Government Accountability Office (GAO) dos EUA concluiu que o Departamento de Energia (em inglês, DOE) investiu 1,1 mil milhões de dólares em 11 projetos de captura e armazenamento desde 2009. Apesar do investimento, a maioria dessas tentativas falhou, pela baixa probabilidade sucesso que lhes estava associada, segundo o GAO.
Conforme revelado pelo relatório do GAO, o processo de seleção adotado pelo Departamento de Energia (em inglês, DOE) dos EUA para a seleção dos projetos, bem como a sua negociação, aumentou os riscos de financiamento de projetos com pouca probabilidade de sucesso. Ou seja, o DOE utilizou um método de seleção de alto risco e negociou e financiou de forma demasiado acelerada. Isto resultou no apoio de projetos que, por exemplo, não cumpriam os principais requisitos.
Posto isto, recentemente, o DOE garantiu que pretende reduzir drasticamente o custo da tecnologia de captura de carbono nos EUA através de um programa chamado Carbon Negative Shot. O objetivo deste passa por remover o dióxido de carbono diretamente do ar e armazená-lo no subsolo a um custo inferior a 100 dólares por tonelada. Mais do que isso, pretende implementá-lo em grande escala.
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