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Esta é a última oportunidade para enviar o seu nome para Europa, uma das luas de Júpiter

A campanha da NASA para recolher nomes para uma espécie de “mensagem numa garrafa” que irá voar na sua próxima missão Europa Clipper termina depois deste fim de semana, por isso, se estava à espera de participar mas ainda não o fez, é melhor apressar-se.


As assinaturas acompanharão um poema escrito para a lua Europa pela poetisa norte-americana Ada Limón, que será gravado com a sua caligrafia numa placa metálica fixada à nave espacial.

Europa é uma das maiores das mais de 90 luas de Júpiter

Esta é a sexta lua mais próxima do planeta. Europa e as outras três maiores luas de Júpiter – Io, Ganimedes e Calisto – foram as primeiras luas descobertas para além da Terra. São chamadas as luas galileanas, em homenagem ao astrónomo italiano Galileu Galilei, que as observou pela primeira vez com um telescópio caseiro em janeiro de 1610.

Europa é constituída principalmente por rochas de silicato e tem uma crosta de gelo e água, e provavelmente um núcleo de ferro-níquel. Tem uma atmosfera muito fina, composta principalmente por oxigénio. A sua superfície apresenta fissuras e estrias, mas as crateras são relativamente poucas. Os cientistas têm quase a certeza de que, sob a superfície gelada da lua Europa, esconde-se um oceano de água salgada com cerca de duas vezes mais água do que o oceano global da Terra.

Para participar na campanha “Message in a Bottle”, basta ir ao website da NASA e preencher um pequeno formulário de inscrição, como mostramos há uns tempos. O prazo termina hoje, 31 de dezembro. Até à data, mais de 2,4 milhões de pessoas já adicionaram os seus nomes.

De acordo com a NASA, os nomes de todos os participantes serão gravados em letras minúsculas em microchips, utilizando uma tecnologia capaz de criar linhas de texto mais pequenas do que 1/1000 da largura de um cabelo humano. Estes microchips serão afixados na placa que contém o poema.

O lançamento da nave espacial Europa Clipper está previsto para outubro de 2024, e só daqui a seis anos é que chegará à órbita de Júpiter. Uma vez lá, investigará a potencial habitabilidade da lua Europa através de uma série de sobrevoos próximos.

 

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