As opiniões dividem-se e, por ser uma tecnologia emergente, os resultados dos estudos também divergem entre si. Apesar do que já foi dito, um novo relatório revela que o hidrogénio verde não será economicamente competitivo até 2030.
O estudo foi levado a cabo pela Bloomberg.
O hidrogénio verde – conseguido através da energia eólica ou solar – é, para muitos, a opção mais viável a adotar para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Contudo, é ainda um componente caro que não compensa quando comparado a outros disponíveis.
Um relatório da Bloomberg destaca que a indústria do hidrogénio verde receberá grandes quantidades de dinheiro aquando da sua implementação em massa. Contudo, adverte para o facto de o custo, que já é alto, permanecer mais elevado do que as fontes não renováveis. Esta previsão mantém-se até, pelo menos, ao final da década.
Conforme revela o relatório, o setor conhecerá, em breve, um investimento nunca antes visto e serão construídas várias instalações de produção, por forma a incentivar a mudança. Dessa forma, será possível, como têm vindo a pedir alguns especialistas e executivos, utilizar o hidrogénio verde como alternativa em setores como o dos transportes.
O principal problema detetado é que o hidrogénio verde não será economicamente competitivo a curto prazo. Isto, porque, segundo revela a Bloomberg, o cenário que conhecemos hoje relativamente ao setor só deverá reverter-se em 203o.
Claro que o hidrogénio verde não chegará com a mesma velocidade a todos os mercados. Todavia, relativamente ao setor, a indústria irá consumir a maior parte da produção e o transporte continuará a representar uma parte pequena.
Apesar deste relatório da Bloomberg, a empresa Ohmium – que está a construir uma estrutura na Índia equipada com um eletrolisador de 2 GW – acredita que, até 2025, conseguirá baixar o preço do hidrogénio, tornando-o mais barato do que o próprio gasóleo.
Leia também: