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Volkswagen já esgotou os seus carros elétricos para 2022, mas esta não é uma boa notícia

Desde que chegou ao mercado com os seus carros elétricos que a Volkswagen tem estado a conseguir ganhar mercado. Estas são propostas mais acessíveis que a generalidade e por isso têm um maior interesse para os consumidores.

O cenário positivo pode agora ter sido invertido, com uma informação revelada pela marca. A Volkswagen já esgotou os seus carros elétricos para 2022, fruto de um conjunto grande de constrangimentos que tem.


A Volkswagen, a segunda maior fabricante de carros elétricos do mundo em volume, esgotou os modelos movidos a bateria nos EUA e na Europa para este ano, dado que existem limitações na cadeia de fornecimento de componentes.

Esta marca, que inclui a Porsche, Audi e Škoda, vendeu mais de 99.000 modelos elétricos em todo o mundo nos primeiros três meses de 2022, devido à escassez de semicondutores e outros componentes elétricos fabricados na Ucrânia. A líder de mercado, a Tesla, entregou três vezes mais carros no mesmo trimestre.

Mesmo com uma procura elevada, a marca vê-se obrigada a parar as entregas de novos carros elétricos, devido a esta falta de componentes. Neste momento, os clientes que fizerem encomendas de carros elétricos nos EUA e na Europa não os vão receber antes de 2023.

A Volkswagen tem como meta um total de vendas de 700.000 carros elétricos para 2022. No entanto, a produção foi prejudicada, tendo vendido apenas 28.800 carros elétricos no primeiro trimestre na China, devido a bloqueios por COVID-19.

As previsões gerais de vendas da indústria automobilística para o ano foram reduzidas nas últimas semanas. Isto resulta dos efeitos que a economia global continua sofrer ao estar exposta ao aumento dos preços das matérias-primas e à guerra na Ucrânia.

Apesar de ser a única a vir a público admitir esta situação, a Volkswagen não é certamente a única. Muitas mais marcas estão certamente a ter este problema e a enfrentar sérios desafios para a produção, devido à falta generalizada de componentes, agora com a agravante da guerra na Ucrânia.

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