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Vendas de automóveis na Europa estagnam, mas veículos elétricos perdem terreno

Não está fácil para as marcas chinesas de veículos elétricos na Europa. As novas taxas estão já aprovadas e o mercado parece estar a ajustar-se e a adaptar-se a esta realidade. A prova disso veio da análise que as vendas de automóveis na Europa estagnam, mas veículos elétricos perdem terreno.


O mercado automóvel europeu continua a sua transformação, com os veículos elétricos a consolidar a sua posição, enquanto as motorizações tradicionais perdem terreno. Nos primeiros dez meses de 2024, os registos de automóveis novos mantiveram-se estáveis, com ligeira subida de 0,7%, totalizando 8,9 milhões de unidades.

De forma clara, este cenário é refletido nas vendas que cada país da Europa teve neste período. Assim, Espanha e Itália registaram crescimentos, enquanto França e Alemanha enfrentaram quedas.

Elétricos a crescer ou a perder terreno?

Apesar do aumento de 2,4% nas matrículas de elétricos a bateria em outubro, o volume acumulado no ano caiu 4,9%. A quota de mercado destes veículos estabilizou nos 14,4%, mas ainda abaixo dos 14% de 2023. A Alemanha destaca-se com uma queda acentuada nos registos (-26,6%). Os híbridos plug-in também sofreram queda de 7,2% em outubro, com a quota de mercado a recuar para 7,7%.

Híbridos estão em ascensão

Os híbridos elétricos destacaram-se com um crescimento de 17,5% em outubro, alcançando uma quota de mercado de 33,3%. Pelo segundo mês consecutivo, ultrapassaram as vendas de carros a gasolina.

Combustíveis fósseis em declínio

As vendas de carros a gasolina caíram 6,8% em outubro, com quedas significativas em França e Itália. A quota de mercado recuou para 30,8%. Os veículos a diesel também registaram queda de 7,6%, com a quota de mercado a fixar-se nos 10,9%.

Tendências para o futuro na Europa

Os dados revelam uma clara tendência de transição para veículos eletrificados, com os híbridos a assumirem um papel de destaque. No entanto, a queda nas vendas de elétricos é uma aparente realidade, com vários fatores a pesarem neste momento. O maior deles será mesmo a aplicação das novas taxas nos veículos elétricos chineses.

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