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Tesla: Sistema Full Self-Driving causa acidente com um Model Y

A Tesla é uma empresa que desenvolveu um novo conceito de condução. Se os humanos não foram “talhados” para conduzir, pelos muitos acidentes que patrocinam, então a máquina deverá assumir esse encargo. Contudo, ainda não será tempo para o carro e a computorização ter essa responsabilidade. Aliás, há vários exemplos de acidentes que mostram isso mesmo, o Full Self-Driving (FDS) beta ainda não é de confiança.

Há um novo vídeo que mostra um Tesla Model Y quase a conduzir para uma colisão frontal.


“Condução autónoma” da Tesla ainda não é de confiança

Há vários exemplos que dão conta de algumas anomalias que interferem negativamente na condução dos carros Tesla. Há mesmo condutores portugueses que se queixam que, mesmo sem estarem a usar o piloto-automático, o carro guina em direção ao perigo. No entanto, o caso de hoje é bem mais complicado.

Segundo informações partilhadas num vídeo, é possível ver um Model Y a fazer uma curva longa e suave numa estrada de duas faixas. À medida que outro veículo se aproxima do Tesla na via oposta, o Model Y endireita a sua direção para enviar o elétrico num caminho para uma colisão frontal.

O condutor reage rapidamente para retomar o controlo da máquina que estava a usar o Full Self-Driving Beta. O condutor conseguiu controlar o seu Model Y e não embateu de frente.

No entanto, a urgência necessária para evitar a colisão frontal causou ao condutor uma correção excessiva. O homem perdeu o controlo do Model Y e o veículo deslizou para fora da estrada. Percorreu um pequeno terreno e conseguiu parar perto de uma casa.

A descrição do post do YouTube indicava que a estrutura e a suspensão do elétrico foram significativamente danificadas.

 

Poderia ter havido consequências mais graves

Enquanto a “exagerada correção” do condutor tirou o Model Y da estrada, o acidente não teria acontecido se a FSD Beta tivesse mantido o veículo dentro dos limites da faixa de rodagem.

No início deste mês, Tesla introduziu uma nova atualização para a beta do Full Self-Driving. Segundo a empresa, esta versão traz melhorias na deteção de objetos. No entanto, estes testemunhos mostram que ainda há muito trabalho a fazer, e que as novidades ainda precisam de melhorias para a deteção de veículos em sentido contrário.

Este exemplo mostra que, sendo uma versão beta, não deverá ter o controlo do carro e nem deverá haver distração do condutor. Estes dois fatores poderão gerar uma combinação perigosa quando o veículo circula nas estradas públicas.

Neste exemplo, caso o condutor não tivesse uma intervenção atempada, as decisões do carro poderiam ter sido fatais para ambos os condutores.

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