Elon Musk anunciou que a nova versão do software que permite o Full Self Driving de carros elétricos da Tesla chegará à Europa já este verão. No entanto, o conceito de Europa, em termos legislativos, não é o mesmo que União Europeia e, por isso, há um país em vantagem.
Com um caminho traçado rumo a um horizonte de emissões zero, o Reino Unido permitirá agora que as suas estradas recebam a condução completamente autónoma.
Reino Unido vai além do resto da Europa
Desde a sua saída oficial da União Europeia, no dia 31 de janeiro do ano passado, o Reino Unido tem investido em traçar o seu próprio caminho enquanto potência do futuro. Afinal, tem objetivado várias mudanças, aliadas a um emprenho na adoção de energias renováveis e na descarbonização da economia.
Além da adaptação legislativa para que a frota automóvel passe a ser livre de emissões, agora, está também a adaptá-la para receber os veículos autónomos. Por isso, empresas como a Tesla verão os seus automóveis nas estradas do Reino Unido, garantindo completamente a tecnologia associada à marca, além de assegurar as vantagens de mobilidade do futuro.
Musk: “Um carro extremamente mais seguro do que a pessoa comum”
Conforme relatou a Reuters, o Reino Unido tornou-se o primeiro país a autorizar os veículos de condução completamente autónoma nas autoestradas. Ainda assim, regula-os para se deslocarem a velocidades lentas (abaixo dos 60 km/h). Portanto, é possível que o país receba os primeiros veículos ainda este verão, como anunciou Elon Musk.
Aliás, o Centre for Connected and Autonomous Vehicles do Reino Unido planeia começar uma série de ensaios para veículos autónomos na primavera deste ano.
Embora ainda não seja uma aposta que agrade à maioria dos governos, e aos próprios consumidores, Elon Musk garante que “podemos tornar um carro extremamente mais seguro do que a pessoa comum”. Para já, o CEO da tesla pretende que o software comece a chegar a cada vez mais países, porque o desafio reside em “resolver a Inteligência Artificial com a visão do mundo real”.