O sistema Full Self-Driving da Tesla é uma das grandes promessas da fabricante, na medida em que revolucionará a condução. Por ter esta dimensão, Elon Musk considera que não poderá ficar fechada dentro das paredes da Tesla, mas deverá servir outras fabricantes.
Apesar de ainda se esperar um longo caminho, esta poderá ser uma opção viável para as fabricantes que queiram implementar um sistema deste tipo.
Em 2019, a Tesla apresentou aquele que será um sistema capaz de revolucionar a condução, como a conhecemos – o Full Self-Driving (FSD). Indo além do então conhecido piloto automático, esta tecnologia será mais do que um assistente na estrada, permitindo que os condutores executem percursos sem intervirem na condução.
Agora, e apesar de o sistema FSD ainda não estar perfeito, o CEO da Tesla Elon Musk anunciou, numa reunião trimestral de acionistas, que a fabricante está “aberta à concessão de licenças”, uma vez que, na sua opinião, esta será “um salva-vidas relevante e evitará acidentes”. Esta possibilidade já havia sido levantada antes.
Não podemos guardar para nós próprios.
Pela importância que lhe concede, Elon Musk considera que deve abrir, a outras fabricantes, a oportunidade de integrarem o FSD nos seus carros. Caso estejam interessadas em aceitar esta oportunidade da Tesla, as fabricantes terão de adaptar a sua produção, bem como o próprio sistema, à realidade dos seus carros.
Tesla will support FSD licensing by other manufacturers
— Elon Musk (@elonmusk) January 28, 2022
Para isto ser possível, é necessário que, primeiro, os clientes da Tesla possam ter acesso ao FSD em pleno. Afinal, o sistema ainda carece de melhorias e está apenas disponível para os condutores dos Estados Unidos da América e, aos poucos, está a chegar ao Canadá.
Estando a oferta em cima da mesa, cabe às fabricantes perceberem se querem investir num sistema próprio – suportando os custos da investigação e desenvolvimento da tecnologia – ou aproveitar uma solução que já existe.
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