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Suíça acelera em direção à condução autónoma nas estradas do país

Há países onde a interpretação das tecnologias permite um maior investimento no futuro. Há anos que temos vindo observar a evolução da condução autónoma, mas até hoje, na Europa, por exemplo, são poucos os passos concretos para abrir as estradas a esta tecnologia. No entanto, a Suíça parece querer dar passos certos e o Conselho Federal prepara uma alteração legislativa que permitirá a condução de automóveis sem condutor em determinadas zonas.


Suíça dá um passo em frente na adoção da condução autónoma

Existem vários níveis de condução autónoma e ao longos dos últimos 10 anos, algumas marcas tentam “forçar” a evolução da tecnologia para atingirmos este patamar nas nossas estradas. No entanto, há vários desafios ainda a ultrapassar. Se uns países são mais cautelosos, outros olham para a evolução tecnológica com bons olhos.

Nesse sentido, em breve, alguns automobilistas poderão ser “dispensados do seu dever de cuidado e controlo do veículo”. Segundo informações, na quarta-feira passada, o Conselho Federal Suíço enviou propostas de alteração da lei que diz que atualmente, todos os condutores são obrigados a manter sempre o controlo do seu veículo. Contudo, o futuro está nos carros autónomos e no progresso tecnológico, e o governo quer entrar no comboio.

Temos de aproveitar estas oportunidades o mais cedo possível.

Afirma a entidade, salientando que vários países vizinhos já estão a trabalhar nesta questão.

Estão previstos dois tipos de casos: aqueles em que um carro se conduz sozinho, mas o seu condutor está presente, e aqueles em que um veículo se conduz mesmo que não esteja ninguém a bordo.

No primeiro caso, será necessário definir troços de estrada em que os condutores podem ser autorizados a deixar a tecnologia entregue a si própria. No segundo caso, será necessário listar todos os parques de estacionamento onde os proprietários de automóveis podem deixar os seus veículos e ativar um sistema para que o carro possa estacionar sozinho sem pôr em perigo os peões, por exemplo.

 

Mais económico, mais respeitador do ambiente

O Conselho Federal só vê vantagens. “Espera-se que os veículos automatizados façam com que o tráfego flua mais suavemente”, diz. As consequências positivas são menos abrandamentos, tempos de viagem mais curtos e um menor consumo de combustível, uma vez que os veículos a gasolina também serão beneficiados. Além disso, de acordo com o Gabinete de Prevenção de Acidentes do país, a automatização dos veículos tem o potencial de reduzir o número de acidentes graves.

No que diz respeito ao estacionamento, a tecnologia pode otimizar a utilização do solo: se o condutor estiver fora do carro e este estacionar sozinho, não é necessário abrir a porta quando o veículo estiver estacionado e os carros podem ficar quase ao lado uns dos outros, ou seja, em espaços mais estreitos. E a lei não deixará pedra sobre pedra: para ativar estes sistemas, o condutor terá de estar no exterior. E se tiver animais de estimação, também.

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