Tendo em conta os objetivos que têm vindo a ser estabelecidos pelas fabricantes e pelos próprios governos, no futuro, espera-se que a procura pelos carros elétricos cresça. Contudo, para já, estes não são para qualquer carteira e, por essa razão, poderá haver condutores que não estão dispostos a investir, como referiu o CEO do grupo Stellantis.
Carlos Tavares admitiu que o custo dos carros elétricos é ainda um grande obstáculo para os consumidores.
Apesar das várias fabricantes que já assumiram a sua vontade, bem como um horizonte para a transição elétrica, o preço associado aos veículos não é do agrado de todos. Afinal, a bateria de um carro elétrico, por exemplo, representa, desde logo, um preço mais elevado.
Felizmente, alguns responsáveis já perceberam que, para tornar a mobilidade elétrica numa realidade, é essencial que os preços sejam acessíveis. Caso disso é o grupo Stellantis. Apesar de o catálogo estar longe de recheado, o grupo já deu a conhecer que planeia ter 55 veículos elétricos no mercado europeu e americano, até 2025.
De acordo com a Ward’s Auto o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, admitiu que o custo associado aos carros elétricos é um significativo obstáculo para alguns consumidores. Tendo a fusão entre a Fiat-Chrysler e a Peugeot permitido uma grande redução dos custos de produção, o CEO aconselhou outras empresas a cortar os custos supérfluos, para se prepararem para o aumento da produção. Isto, porque as fabricantes que não estejam preparadas para a procura que se prevê, não vão dispor de recursos suficientes.
Não nos queremos desconectar da classe média. […] Se queremos manter-nos acessíveis enquanto construímos uma nova tecnologia elétrica que é 40% mais cara, então temos de trabalhar mais na redução de custos.
Além disso, se esses custos se virem reduzidos e a oferta aumentar, os consumidores poderão comprar os carros elétricos por um valor muito mais baixo.
Até 2030, o grupo Stellantis tem já vários modelos de veículos elétricos planeados. Estes deverão ir ao encontro desta necessidade de reduzir os preços, para que sejam acessíveis a todos.
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