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Semicondutores: A crise que está a afetar o segmento automóvel

Com a pandemia por COVID-19 começamos a ouvir falar na crise dos semicondutores. Os semicondutores são circuitos integrados que permitem que os dispositivos eletrónicos (ex. telemóveis, computadores micro-ondas, processem, smartwatches) armazenem e transmitam dados.

Um dos principais segmentos afetados pela crise dos semicondutores é o automóvel.


As quebras de produção de semicondutores estão a afetar o mais diversos negócios. Um dos mais afetados é o segmento automóvel. Segundo a ACAP – Associação Automóvel de Portugal…

a crise dos semicondutores, que leva fábricas a reduzir ou a parar a produção, está a afetar a entrega de carros novos e não há estimativa de resolução do problema

nós, como associação do setor, temos conhecimento de que tem havido problemas nas fábricas, que têm afetado muito a produção, em vários milhões de unidades por causa da crise dos semicondutores ou chips

Os automóveis têm cada vez mais integrados estes dispositivos, mas face à crise mundial neste segmento, potenciada pela COVID-19, as linhas de produção têm sido afetadas e, consequentemente, as entregas têm sofrido atrasos, que variam de marca para marca.

Segundo o que foi revelado, a crise dos semicondutores está a acentuar-se, com o tempo médio de entrega a aumentar para mais de 20 semanas, o que agrava as perspetivas de fabricantes de automóveis e computadores.

A escassez de semicondutores tem tido um impacto forte na indústria automóvel. Segundo um estudo da Bloomberg, o impacto será na ordem dos  100 mil milhões de dólares em vendas não realizadas.

Segundo dados da ACAP, o mercado automóvel português cresceu 18,1% nos primeiros sete meses deste ano, em termos homólogos, mas em comparação com 2019 caiu 34,2%.

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