A União Europeia (UE) caminha para a proibição da venda de carros com motor de combustão, numa medida prevista para 2035. Reeleita presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen revelou que o objetivo se mantém neste novo mandato, mas que a política automóvel será alterada para permitir os e-fuels, ou combustíveis sintéticos.
No dia 18 de julho, o Parlamento Europeu aprovou, por voto secreto, a reeleição de Ursula von der Leyen para a presidência da Comissão Europeia. Com 401 votos a favor, a alemã ultrapassou os 360 votos de que precisava.
Após a reeleição, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou aos jornalistas que o objetivo de acabar com as vendas de automóveis com emissões de CO2 se mantém. Conforme reivindicado, a executiva revelou que vai introduzir uma alteração específica na política automóvel, por forma a permitir os e-fuels.
Ao longo dos próximos cinco anos, a UE deverá lutar pelos seus objetivos climáticos, especialmente em matéria automóvel, ao mesmo tempo que enfrenta a ameaça de um confronto comercial com a China e o possível regresso de Donald Trump à Casa Branca.
Antes da votação, Ursula von der Leyen prometeu manter as ambições climáticas da UE, reforçar a competitividade e fortalecer as indústrias de defesa. A antiga ministra da Defesa alemã disse que iria lançar um “Clean Industrial Deal” nos seus primeiros 100 dias, no sentido de impulsionar a indústria europeia.
Além disso, prometeu que irá preparar o caminho para uma redução de 90% das emissões até 2040.
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