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Nissan e Renault juntas para melhor competirem no setor dos carros elétricos

A indústria dos carros elétricos é atualmente uma das mais apelativas para as marcas de automóveis. Não só porque é um dos caminhos para o mundo conseguir atingir as metas climáticas definidas, como também é cada vez mais a primeira opção dos consumidores.

Neste sentido, as informações mais recentes indicam que a Nissan e a Renault estão em conversações no sentido de melhor competirem no setor dos elétricos. Sendo duas das marcas mais conhecidas dos automobilistas, certamente que se esperam projetos de peso desta parceria.


Nissan e Renault focadas em melhores carros elétricos

Segundo as informações avançadas pela Reuters, a Nissan Motor Co. e a Renault SA estão em negociações com o objetivo de renovarem a sua aliança e se focarem em fortalecer a competitividade e obter o máximo do seu investimento no setor dos carros elétricos. Os detalhes indicam que o prazo para efetivamente chegarem ou não a um acordo é o próximo dia 15 de novembro.

Makoto Uchida, CEO da Nissan, não comentou a possibilidade de acordo ainda neste mês, mas adiantou que se encontrava em conversações com Luca de Meo, CEO da Renault, todos os fins-de-semana e que as conversas tinham “continuidade para o futuro“. No entanto, algumas pessoas familiarizadas com as negociações disseram que a partilha de tecnologia foi um dos temas que gerou discórdia.

Uchida referiu que o objetivo é melhorar a capacidade das fabricantes em competir neste mercado, numa altura de incerteza económica e à medida que a indústria avança para um caminho que o CEO descreveu como sendo a maior transformação do século com a mudança para os veículos elétricos. “A discussão que temos tido é sobre como tornar a nossa competitividade ainda mais forte“, frisou Uchida em entrevista à Reuteres nesta sexta-feira (3).

Uma outra parte de discórdia está relacionada com a participação que cada marca tem da propriedade da outra, pois a Renault detém 43% da Nissan, enquanto que o inverso é de apenas 15%. Portanto, fontes familiarizadas disseram que ambos os lados estão a ponderar uma redução da participação da marca francesa, potencialmente também para 15%. O CEO da Nissan acrescenta que “uma parceria igualitária faria sentido e iria acelerar ainda mais a colaboração“.

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