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Meio milhão de carros elétricos depois, Noruega conclui que são mais fiáveis do que os térmicos

Com mais de meio milhão de carros elétricos nas estradas, a Noruega concluiu, num relatório, que são mais fiáveis ​​do que os modelos térmicos.


A Noruega é um exemplo, no que à transição elétrica diz respeito. Afinal, conforme vimos aqui, o país já conta com uma quota de vendas superior a 80%, circulando nas estradas do país mais de meio milhão de carros elétricos.

De facto, é dos únicos países que assegura o cenário ideal para o estudo da adoção destes modelos em massa.

Assim sendo, a Norwegian Automobile Federation detalhou, num relatório, as razões pelas quais os serviços de assistência são chamados para acudir um carro elétrico.

De entre as várias conclusões, destaque para as principais: praticamente nenhum deles fica parado por falta de carga, e são mais fiáveis do ​​que os carros com motor de combustão interna.

 

Noruega reuniu dados e concluiu que elétricos são mais fiáveis

Das 143 mil saídas realizadas por estes serviços no primeiro semestre de 2022, pouco mais de sete mil disseram respeito a modelos elétricos.

Além disso, ficar sem energia na bateria de tração não está nem entre os cinco motivos mais comuns pelos quais um proprietário de carro elétrico precisa de assistência rodoviária.

Por sua vez, a principal causa é a falta de carga na bateria de arranque de 12v – presente também em carros térmicos e híbridos.

De acordo com o relatório da Norwegian Automobile Federation, 54% dos serviços foram devido a este problema, ao passo que 4,4% foram relacionados com avarias no sistema de propulsão do veículo.

Em segundo lugar, o relatório menciona os furos, que podem dever-se ao facto de os carros elétricos serem em média mais pesados. Depois, estão as falhas no sistema elétrico (3.º), seguidas pelos congestionamentos de neve (4.º) e pelos problemas de suspensão (5.º).

Os carros elétricos raramente pegam fogo e com muito menos frequência do que os carros a gasolina e diesel. Também vemos que quando a parte elétrica queima, isso raramente afeta a bateria.

Partilhou Kjetil Solberg, da direção norueguesa de Proteção Civil, há uns meses, esbatendo o alegado mito de que os carros elétricos têm mais tendência a incendiarem-se.

Os dados que constam no relatório da Noruega também poderão surpreender, por não irem ao encontro do esperado.

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