As vendas de carros elétricos não estão a crescer ao ritmo que a General Motors previu. Por isso, a multinacional anunciou que vai abrandar os seus planos de eletrificação e voltar a fabricar híbridos plug-in.
A história dos carros elétricos não está a escrever-se por linhas tão direitas quanto esperado, pelas fabricantes e pelos governos. Assim sendo, aquelas que investiram na tecnologia e apostaram nela as suas fichas, estão a ver-se obrigadas a reestruturar estratégias.
Exemplo disso é a General Motors.
Por um lado, anunciou recentemente a sua intenção de abrandar os planos de eletrificação, conforme as projeções segundo as quais o crescimento dos automóveis elétricos estagnará entre 2024 e 2025.
Por outro, confirmou que, paralelamente, voltará a fabricar híbridos plug-in para o mercado americano – uma tecnologia que abandonou há alguns anos com o objetivo de se concentrar nos carros elétricos a bateria.
Esta estratégia dever-se-á, também, às sugestões da sua rede de concessionários, que refere que muitos clientes procuram, agora, um meio-termo entre os modelos com motor de combustão interna e os puramente elétricos.
A GM continua empenhada em eliminar as emissões de gases de escape dos seus veículos ligeiros até 2035.
Mas, entretanto, a implementação da tecnologia plug-in em segmentos estratégicos ajudar-nos-á a satisfazer a procura dos clientes e a proporcionar alguns dos benefícios ambientais de um veículo elétrico, à medida que a nação continua a construir a sua infraestrutura de carregamento.
Disse o porta-voz da General Motors, Phil Lienert, ao InsideEVs.
Relativamente aos híbridos plug-in que a empresa comercializa na China, a mesma fonte partilhou que a empresa está a “calendarizar os lançamentos”, de modo “a cumprir os padrões mais rigorosos de economia de combustível e emissões de escape que estão a ser propostos”.
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