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Congresso dos EUA exige a tecnológicas que detetem condutores embriagados

As mortes que acontecem na estrada, resultado de embriaguez, são um problema que é difícil de combater. Aproveitando as vantagens da tecnologia, o Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) aprovou uma lei que exigirá às fabricantes que equipem os seus carros com uma tecnologia que detete condutores embriagados.

Mais do que isso, exige que a tecnologia os impeça de conduzir, evitando os milhares de mortes que se registam anualmente.


Conforme revelaram as estimativas da National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), a condução sob efeito de álcool é responsável por um terço de todas as colisões relatadas nos EUA, e é a causa de 10.000 mortes por ano. Em 2021, apenas no primeiro semestre do ano, o número de mortes superou a média, tendo sido reportadas 20.160 vítimas.

Então, os legisladores estão à procura de uma solução para este problema que se revela difícil de resolver.

De acordo com a Associated Press, os EUA aprovaram, recentemente, uma nova lei de infraestruturas que exige que os novos carros vendidos no país tenham a tecnologia necessária para detetar condutores embriagados, bem como para os impedir de conduzir.

Além disso, a lei exige que as fabricantes de automóveis instalem um sistema de aviso nos assentos para as crianças deixadas no carro. Esta medida poderá vir a ser implementada já em 2025.

Tecnologia para detetar embriaguez deve rastrear passivamente o condutor

Embora a lei não especifique a tecnologia que as fabricantes devem utilizar para detetar os condutores embriagados, estipula que aquela “deve monitorizar passivamente o desempenho de um condutor para identificar com precisão se esse condutor pode ser lesado”.

Aquando da sua implementação, a tecnologia terá de, em primeiro lugar, rastrear o condutor e detetar sinais de sonolência ou algum tipo de perturbação; em segundo lugar, avisá-lo. Se o comportamento do condutor não melhorar, a tecnologia acionará as luzes de perigo, abrandará a marcha e encostará o carro.

Aparentemente, fabricantes como a BMW, General Motors e Nissan estão já a trabalhar em sistemas semelhantes de assistência automatizada, para garantir a segurança do condutor.

 

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