É verdade que vivemos num mundo onde a mobilidade elétrica tem sido uma prioridade. No entanto, será que as estruturas estão preparadas para este enorme crescimento de veículos e necessidades de energia?
A China anunciou recentemente novas regras para acomodar a integração dos veículos movidos a novas energias na rede elétrica do país. Além da China, já a Alemanha tinha manifestado esta preocupação há algum tempo. Há cerca de um ano, a Alemanha disse que ia racionar a energia, estando em causa a possibilidade de sobrecarga da rede nacional de energia do país.
Uma vez que a adoção de carros elétricos tem vindo a crescer significativamente, há a preocupação para que o carregamentos de veículos não sobrecarregue a rede de energia.
Tal como referimos aqui, o governo chinês está pronto para testar um sistema de carregamento bidirecional de ponta nas principais cidades a partir do próximo ano. Esta inovação visa integrar os VE na rede, transformando-os em unidades móveis capazes de gerar energia. Além disso, também haverá uma aposta em carregamento fora das horas de ponta.
Até 2025, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) pretende criar programas-piloto em regiões onde as condições para a integração veículo-rede estão relativamente avançadas.
No que diz respeito a Portugal, apesar de já existirem muitos veículos elétricos a circular, o ecossistema de carregadores elétricos parece ainda ser insuficiente. Há zonas onde a distância entre pontos de carregamento ainda é grande. Certamente que daqui a uns anos o cenário será totalmente diferente.