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Baterias de eletrólito sólido Toyota oferecerão 1.200 km de autonomia em 10 minutos de carga

A Toyota não está de todo afastada da guerra do mercado dos elétricos. Apesar de nos últimos anos o foco da empresa nipónica estar virado para o hidrogénio, o foco nunca deixou de estar na modernidade do segmento automóvel. Nesse sentido, a empresa apresentou as suas baterias de eletrólito sólido que oferecerão uma autonomia de 1200 km, serão recarregadas em 10 minutos e terão um preço mais barato que as atuais.


Toyota não desistiu dos elétricos, bem pelo contrário

No mês passado, a empresa nipónica havia levantado o véu sobre uma nova tecnologia de bateria que estaria a preparar. Agora, a Toyota apresentou mais informações sobre os avanços no sector das baterias.

As duas novas gerações de baterias que estão a ser trabalhadas caraterizar-se-ão pela sua elevada densidade energética e compatibilidade com o carregamento ultrarrápido.

O construtor japonês alargou a informação sobre o seu trabalho, destacando informações relacionadas com a sua produção e o seu custo.

 

Baterias que poderão revolucionar o mercado dos carros elétricos

Na terça-feira, o fabricante japonês confirmou ter conseguido um avanço na tecnologia das baterias que lhe permitirá produzir células com metade do peso, do volume e do custo, o que poderá abrir caminho a avanços no sector dos automóveis elétricos e da mobilidade em geral.

A Toyota tinha anteriormente revelado planos para lançar novos modelos que utilizarão baterias avançadas de eletrólito sólido a partir de 2025. Uma química que oferece muitas vantagens em relação às baterias de eletrólito líquido.

Uma das principais, para além da densidade de energia melhorada, é o facto de a Toyota ter conseguido simplificar o processo de produção dos materiais utilizados para fabricar estas baterias, chamando a esta descoberta um grande avanço que pode reduzir drasticamente os tempos de carregamento e aumentar a autonomia.

Mais autonomia com baterias mais baratas que as de iões de lítio

A empresa japonesa desenvolveu processos para oferecer baterias com mais de 1.200 quilómetros de autonomia para um automóvel médio, com um tempo de carregamento de 10 minutos ou menos, e para o fazer com células que utilizarão menos material e serão mais baratas do que as baterias de lítio.

E é precisamente aqui que entra o principal argumento da Toyota, que procura desenvolver um tipo de bateria que melhore as células de lítio em todos os seus aspetos, algo que, segundo os especialistas, ajudará sem dúvida a melhorar a proposta dos automóveis elétricos e a impulsionar as vendas.

No entanto, ainda teremos de esperar para ver estas baterias no mercado, uma vez que a Toyota indicou que os primeiros carros a serem equipados com elas não chegarão ao mercado antes de 2027.

Isto significa que as baterias de lítio continuarão a evoluir durante os próximos quatro anos, a fim de reduzir as presumíveis vantagens do eletrólito sólido.

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