Recentemente demos a conhecer que a Mercedes-Benz iria cortar para metade, ou seja, para 30 000, a produção do seu modelo elétrico Mercedes EQC, devido à falta de baterias suficientes.
No entanto, agora a Daimler vem desmentir e afirmar que, pelo menos, 50 000 viaturas serão produzidas em 2020.
Na passada sexta-feira, informámos que a Mercedes-Benz teria sido obrigada a cortar para metade a produção dos 60 000 carros projetados, conseguindo apenas 30 000 unidades. Esta redução devia-se aos problemas de abastecimento de baterias produzidas pela LG Chem, ou seja, não havia baterias suficientes para os 60 000 carros.
Para além disso, a Daimler, principal fabricante da Mercedes, estimava vender 25 000 exemplares do veículo elétrico em 2019, mas o relatório da empresa apontou somente para 7 000 vendas.
Mercedes-Benz vai garantir a produção de 50 000 unidades do seu elétrico
As informações, adiantadas pela Manager Magazin, foram agora desmentidas pela Daimler, ao garantir que serão produzidas 50 000 unidades do Mercedes-Benz EQC, em 2020.
Segundo a Automotive News, um porta-voz da Daimler afirma que os planos da marca não foram alterados:
A Daimler planeia produzir cerca de 50 000 modelos do Mercedes-Benz EQC em 2020.
Joerg Howe – porta-voz da Daimler
Ainda assim, a Mercedes-Benz adiou o lançamento do seu EQC nos Estados Unidos da América para 2021.
A culpa chegou a ser apontada à Tesla
Em entrevista à Manager Magazin, Michael Brecht, Chefe do Conselho da Daimler, afirmara que um dos motivos que também provocou a falta de baterias, foi o facto de a Tesla ter comprado a Grohmann Engineering.
A Grohmann Engineering é uma empresa especialista na automação de baterias, que havia sido contratada pela Mercedez-Benz com o objetivo de aumentar a sua capacidade de fabrico de baterias.
No entanto, todas as fabricantes de carros elétricos têm o mesmo problema de falta de baterias, tal como aconteceu com o e-tron da Audi: