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Efeitos COVID-19! Venda de carros novos com quebra de 52,3%

Os efeitos da COVID-19 vão além da saúde. Como temos vindo a informar, o efeito do novo coronavírus está a ter um enorme impacto na sociedade, nas mais diversas áreas. No segmento automóvel, que é normalmente um dos responsáveis pelos impulsionadores da economia à escala mundial, os resultados ainda não são bons.

De acordo com dados recentes, a venda de carros novos na União Europeia no mês de maio teve uma quebra de 52,3%.


Não se vivem dias propriamente fáceis. A COVID-19 está a ter um impacto muito negativo em várias áreas da sociedade, em especial no segmento automóvel. Em março deste ano, a quebra de vende de automóveis  novos matriculados na UE teve uma quebra de 55,1%. Em março o valor disparou para os 76,3% e, agora em junho, a percentagem de quebra aligeirou passando para os 52,3%.

De acordo com um comunicado da Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) enviado ao Pplware, as entregas do grupo Renault (com Dacia, Lada e Alpine) caíram 52,5% e as do grupo PSA (Peugeot, Citroën, Opel/Vauxhall, DS) 56,4%.

Contas feitas, no último mês foram matriculados 581 161 automóveis novos de passageiros. Em igual período de 2019 foram vendidos 1 217 259 veículos de passageiros.

Segundo dados da ACAP, em Portugal as marcas registaram 7.579 automóveis no passado mês passado (menos 71,6% face ao período homólogo). Nos primeiros cinco meses do ano o número de veículos colocados em circulação retrocedeu 46,8%.

Impacto negativo das vendas de carros com efeitos no emprego

Esta pandemia está a ter um forte impacto nas vendas mas também no emprego. O construtor britânico Jaguar Land Rover anunciou que vai despedir 1 100 funcionários no Reino Unido. O fabricante de carros de luxo Bentley revelou, no início deste mês, a supressão de mil postos de trabalho.

O construtor francês Renault vai suprimir 15 mil postos de trabalho (4.600 em França). O diretor do Centro de Pesquisa Automóvel, Ferdinand Dudenhöffer, referiu que a produção de veículos na Alemanha poderá diminuir este ano 26%, caindo para 3,4 milhões de unidades, a mais baixa dos últimos 44 anos.

Segundo especialistas da área, as quebras nas vendas poderão levar à perda de 100 mil postos de trabalho no país.

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