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Descoberta forma de instalar futuras atualizações de segurança do Windows 7

É já no dia 14 de janeiro que a Microsoft vai matar o Windows 7. Nesse dia deixam de haver atualizações e correções, deixando milhares de utilizadores desprotegidos e sem qualquer capacidade de atualização.

A Microsoft ofereceu já suporte às empresas que estiverem dispostas a pagar, sem qualquer abertura para os restantes. Agora surgiu uma esperança, ao ser descoberta a forma de garantir que as atualizações de segurança possam continuar a ser instaladas.


Esperança para as atualizações de segurança do Windows 7

O Windows 7 faz 10 anos de vida. É com esta idade madura que se vai tornar o próximo Windows XP, ao perder o suporte da Microsoft. A gigante do software quer avançar e focar-se no Windows 10, sem ter dependências ou sistemas para manter.

Para garantir uma transição menos agressiva, a Microsoft garante 3 anos de atualizações de segurança às empresas dispostas a pagar. Não o garante para os utilizadores domésticos, não tendo sequer colocado essa possibilidade em causa.

Com o nome Extended Security Updates (ESU), este será o programa criado para proteger estas empresas. A questão é que agora foi descoberta uma forma de contornar o controlo da Microsoft e assim dar acesso a todos ao ESU.

A Microsoft deverá bloquear o acesso público ao ESU

Esta descoberta foi feita pela comunidade My Digital Life, que criou assim o BypassESU. Foi apenas graças ao lançamento de uma atualização (KB4528069), que testava o acesso ao ESU, que este avanço foi possível. Assim, passa a ser possível contornar o processo de validação da nova licença da Microsoft.

Desta forma abre-se a porta para que todos possam ter o Windows 7 atualizado e livre de problemas. A Microsoft está a cobrar entre 25 e 200 dólares por cada atualização que seja instalada num computador. Abre também a possibilidade a que o Windows 7 possa ser usado por mais 3 anos, o tempo previsto para as atualizações.

Claro que a Microsoft não deverá manter esta porta aberta por muito tempo, sobretudo agora que é do conhecimento público. Há ainda a tradição de esta ser uma perseguição que normalmente a gigante do software não consegue combater, mesmo tendo valores elevados em jogo.

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