Ao longo da Parte I, Parte II e Parte III, mostrámos 30 locais onde Linux actua, e conquistou a confiança de quem com ele trabalha e de quem o utiliza.
Nesta quarta parte iremos então indicar os 10 penúltimos locais, e apresentar os respectivos motivos e razões para que essas organizações/espaços/cidades/etc, tenham decidido implantar Linux invés de outro Sistema Operativo mais “usual”.
A companhia aérea dos EUA de low-cost, Virgin America, dirigida por grandes empreendedoras como Richard Branson, utiliza Linux para o entretenimento dos seus clientes durante o vôo, segundo indica a Crunch Gear. O sistema de entretenimento, designado RED, utiliza Red Hat e Fedora, escolhidos por serem estáveis e ágeis. Após quatro anos em desenvolvimento, RED passou a ser utilizado com grande sucesso.
Cisco Systems, a gigantesca empresa de networking, migrou alguns servidores para Linux s, uma vez que a solução de impressão baseada no Active Directory não cumpria os requisitos pretendidos.
Não são só as empresas e organizações de tecnologia, ou cidades que visam a evolução, que utilizam Linux. Também a ConocoPhilips, multinacional destinada a energias como o Petróleo e Gasolina, utiliza orgulhosamente Linux para alimentar um importantíssimo cluster de servidores destinados a explorar a terra, na esperança de encontrar novas fontes de petróleo inexplorado. O artigo da Cnet, acerca da máquina Conoco, anuncia que devido ao uso do Linux, os custos passaram a ter um décimo dos preços médios dos de um super computador convencional. O então gerente do centro tecnológico de imagem sísmica da ConocoPhillips, Alan Huffman, afirma que a máquina foi capaz de realizar 500,000 milhões de cálculos em apenas um segundo.
Omaha Steaks, é uma pequena empresa de bifes que fez a sua migração para Linux no ano de 2001, segundo indica o Java World. A migração ajudou a empresa a expandir o seu aspecto, a integrar a informação do consumidor e proceder à redução de custos. A Omaha Steaks corria nos seus sistemas internos um AS/400 IBM, e a empresa queria que os pedidos online fossem feitos directamente para o AS/400. Assim, foi implantado um cluster da Linux nos servidores que roda no site e liga directamente ao AS/400.
A gigante empresa de ebooks, Amazon.com, admite que usa Linux em quase todos os momentos dos seus negócios, segundo indica a ZD Net. A empresa começou a utilizar Linux em 2000 para tarefas básicas, nomeadamente no sistema de banco de dados da empresa. Em 2001 a Amazon.com realizou a migração para Linux, e a ZD Net revela que esta mudança fez com que a empresa de venda de livros online poupasse cerca de 17 milhões de dólares. No ano de 2004 a Amazon.com tinha nove centros de distribuição, espanhados por todo o mundo, com um total de 4,2 milhões de metros quadrados, e tudo neles era desenvolvido e impulsionado através do Sistema Operativo Linux.
A gigante produtora de carros europeia, Peugeot, anunciou que em 2007 iria implantar até 20.000 cópias do Novell Linux Desktop e 2.500 cópias do Suse Linux Enterprise Server. Os representantes de IT da empresa Peugeot afirmaram estar satisfeitos com os resultados, e contentes por descobrirem o quão bem apoiado e ‘user-friendly’ o SO Linux consegue ser.
A Wikipedia, a maior e mais popular enciclopédia online, é também apoiante e utilizadora de Linux, estando a utilizar Ubuntu desde 2008, após muito tempo nas distros Red Hat e Fedora. Segundo a Ars Technica, migrar a enciclopédia online para Ubuntu faz parte de um esforço para simplificar a administração das actividades da organização dos 400 servidores ao dispor da organização. Assim esta alteração poderia ajudar a Wikipedia a aumentar a visibilidade que os servidores Linux têm no mercado, bem como a demonstrar a sua viabilidade em larga escala. Esta alteração para Ubuntu também permitiu um incremento dos poderes nos servidores, uma vez que agora, por mês, a Wikipédia consegue 10 biliões de page views.
A Bolsa de Nova Iorque, ou New York Stock Exchange (NYSE), é mais uma das grandes e poderosas organizações e serviços que confia em Linux para as suas diversas operações. Segundo indica o artigo da Computer World, a organização abandonou a plataforma Windows e passou a utilizar a plataforma Linux para as suas negociações e, ao que tudo indica, fez muito bem. Segundo a Information Week a distro escolhida da NYSE para os seus serviços, foi a Red Hat Enterprise Linux, no ano de 2008.
A Burlington Coat Factory é uma empresa de vestuário existente em 280 lojas espahadas por 42 diferentes estados. E também a Burlington utiliza Linux nos sue centros de distribuição e nalgunas lojas novas. A empresa está a desenvolver meios para que todas as lojas tenham Linux e assim, 1.250 computadores Dell com Linux pré-instalado possam apoiar o esforço da transição feita do MS Windows para o SO Open Source.
A migração da empresa de mobiliário Raymour & Flannigan para o SO Linux foi uma transformação importante para a empresa que, em 2002, mudou todos os seus servidores para Linux. Segundo indica a direcção da Raymour & Flannigan, a implantação do Linux era a solução mais fácil que outro Sistema Operativo, em 486 máquinas. No entanto, apesar de o Linux requerer alguma configuração manual, os benefícios superam, como ao nível dos baixos custos.
Como se pode verificar, não são apenas os custos ou as licenças que fazem com que as empresas e organizações migrem os seus serviços e computadores para o software livre, neste caso para o Linux. Também a ilimitação, variedade, plasticidade e simplicidade, fazem com que este sistema operativo cative e se torne mais útil que os restantes.
A questão de hoje é: Quais as maiores vantagens que o SO Linux tem sobre o SO Windows e SO MAC?
Artigos Relacionados