Debian 8.0 aka “Jessie” Beta 1 já disponível
O Debian (base do Ubuntu e outras distribuições conhecidas) foi sem duvida um dos sistemas que marcou o ano de 2013. Depois de alguns longos meses de trabalho constante, os responsáveis pelo projecto Debian disponibilizaram a primeira versão beta do Debian 8.0 aka “Jessie”.
Tal como informamos em Novembro de 2013, esta versão traz, por omissão, o Xfce com ambiente gráfico.
No segmento dos ambientes gráficos os mais conhecidos são sem duvida o Gnome e KDE. No entanto, devido à sua leveza e simplicidade, o XFCE tem ganho nos últimos tempos muitos adeptos.
A equipa responsável pelo Debian decidiu definir o Xfce como ambiente gráfico por omissão, mas o utilizador pode continuar a instalar o Gnome. Além do ambiente gráfico há ainda outras novidades das quais se destcam:
- Kernel Linux 3.14.15
- systemd como alternativa ao sysvinit
- kfreebsd-9 actualizado para o kfreebsd-10
- Suporte para 75 idiomas
A data de lançamento da versão final do Debian 8.0 ainda não está definida mas há rumores que será dia 5 de Novembro de 2014.
Aguarda ansiosamente pela versão final do Debian 8.0?
Este artigo tem mais de um ano
Sem dúvida irá ser a distro eleição 🙂
Também aguardo ansiosamente 🙂 Afinal o Ubuntu e Mint (e derivados) deriva tudo daqui 🙂
Exatamente, depois com os meus propios scripts tornar a distro como eu gosto e configurada. Assim tenho a distro limpa e não cheia de tralha como muito dos derivados 🙂
Na verdade, eu creio que o “freezing” do Debian é que vai ser em 5 de novembro; e não o lançamento oficial final.
hehe
Aguardo ansiosamente e com algum receio…
O melhor lançamento até ao momento de Debian foi a wheezy, mas trazia um desktop convencional.
Esta mudança para o xfce, não me agrada muito, até porque o mate por exemplo, tem uns consumos de ram muito baixos mesmo, e é um DE mais concensual.
A mudança de sysvinit para systemd, está me a dar a volta a cabeça , pela negativa…não que eu não ache que não se deve avançar, mas é demasiado disruptivo e vai-me dar muito trabalho no futuro….para já preferia upstart, mas a Red Hat andou bem rápido e o Ubuntu começou a upstart demasiado tarde…
O Upstart é um meio termo entre os dois, o que era muito bom para fazer a transição.
Enfim, vou ter muitas saudades do sysvinit, que é de uma simplicidade fantastica, lindo.
E com isto tudo…passaram-se 2 anos desde o lançamento da wheezy 🙂
Espero que seja continuado o esforço de simplificar, mas desde que funcione.
Rezo para que continue a ser possivel usar o apt de forma convencional(o novo apt permite a forma por exemplo “apt install mesa-utils”, mas que não me informa se faz download do package para a cache ou não :S), caso contrario vai dar muito trabalho…
Enfim, muita coisa está a mudar no Debian…tenho os meus receios, porque ha inclusões de muita coisa nova, para uma distro tão conservadora.
-Sempre que instalei o Debian, foi sem desktop e depois, caso quisesse um DE, instalava o que queria.
-Os comandos do apt são iguais.
-O systemd é bem mais simples e rápido que o “velhinho” sysvinit e o upstart tb. É/era uma chatice escrever scripts de inicialização no sysvinit… O ppl do debian só podia escolher o systemd…
Concordo totalmente…
O apt-get install xpto passou a ser apt install xpto.
Mas, o apt-get também funciona. E o aptitude também funciona… É o Debian no seu melhor! 🙂
cuidado a base de dados do aptitude não é a mesma que a do apt…
just in case..Se usares uma não uses a outra, porque numa ha pacotes que são reportados como instalados e na outra nem aparecem…
Estes são alguns problemas do Debian, a quantidade massiva de oferta, primeiro a malta tem que perceber as diferenças…
Os commando do apt são iguais…por enquanto…deixa passar ai uns 5 a 10 anos e a ver se continuarão a suportar os subcommandos da forma como são conhecidos hoje…o apt está a mudar.
é que muita gente tem muita coisa sopurtada nesses comandos…por isso o referi.
Eu uso debian em massa, mas sem desktop, no entanto de vez em quanto la arranco com um livecd e gostava de ter outro DE talvez que não xfce.
Porque para ter xfce tinha que gastar tempo a produzir um livecd e adapta-lo a minha forma de trabalhar…
O systemd é mais rapido e mais trabalhoso, e dá-te menor controlo sobre como tudo se passa, porque é mais complexo!
O upstart é um meio termo, o que era muito bom, porque na verdade quem vai usar massivamente estas ferramentas são os sysadmins, onde me incluo, e uma mudança tão drástica não faz bem a ninguém…
Concordo que o systemd como arrancou a mais tempo, está mais avançado, mas de uma forma geral, o upstart está muito bom, é rápido, altameente configurável e não existe a disrupção tão grande que existe na passagem de sysvinit para systemd.
Não era uma chatice fazer scripts de arranque, com o sysvinit, era muito facil e tudo se percebia, o mesmo não se pode dizer com sysmtemd, que não é tão granular no sentido de seres tu a controlar tudo!
Eu preferia numa primeira faze uma passagem por upstart, e depois mais tarde, uma avaliação…de referir que houve muita pressão por parte da Redhat nessa tomada de decisão, assim como houve por parte da Canonical…
Mais umas observações:
Eu, como + alguns, fui dos primeiros a levar com o systemd porque uso Arch Linux nos meus computadores pessoais. No inicio tb não gostei mto da mudança porque uma das coisas que mais gostava no Arch era o seu sistema de inicialização “á lá BSD”.
Mas depois com o tempo ganhei conhecimento e alguma experiência e agora acho que de facto o systemd é superior a qq sistema de inicialização no linux e com um bocado de treino acho que se torna até mais simples por várias razões.
Com a adopção do systemd por parte do Debian e consequentemente do Ubuntu mais para a frente, irás ver que daqui a +/- 1 ano, todos as grandes distribuições linux irão usar o systemd. A juntar às que já usam, como o RHEL e derivados + Fedora, Suse e derivados + Arch e derivaods irão passar tb Debian, Ubuntu e todos os seus derivados.
Com um sistema de inicialização praticamente global no munod linux, tudo se torna mais fácil e acessível para toda a gente 😉
concordo que por mais que não goste vou ter que avançar na coisa, mas é mais uma coisa a juntar as outras milhentas coisas :S
Com toda a gente a mudar, não vai dar para segurar o sysvinit, pelo qual tenho um certo “carinho”, é um marco historico no linux e não só, mas as coisas mudam é verdade 🙂
Também sei que o systemd tem as suas vantagens sobre o sysvinit, no entanto algumas delas não são relevantes em servidores, como por exemplo o tempo de boot, porque um servidor passa anos e anos a fio em cima, o tempo de boot não é relevante.
Já nos desktop´s é muito relevante e é esse o motivo das distros desktop o quererem adoptar logo á partida…
Esta mudança vai dar trabalho a malta 🙂
E sim irá dar trabalho a ti e a mtos System Administrators no curto prazo, mas depois de conheceres a passares a dominar irás ver que vai compensar a longo prazo, nem que seja pelo simples facto que todo Linux irá ser igual nesse aspecto, inclusive o Android.
Para mim e a melhor distro.
Esta distro nunca me despertou muito interesse e o maior contacto que tive com ela foi através do mint debian…Alguem que está familiarizado com esta distro sabe dizer se há uma grande diferença entre debian puro e o mint debian por exemplo?
Não, não há! O LMDE é um Debian Testing…colorido!
Debian Testing, mas com os repositórios do mind lmde, cujo os mesmos nãos sofrem atualizações de programas.
Eu já usei o mint debian e não gostei. Ainda prefiro o jessie como Mate mas manjaro com Mate, fica igual o a mint debian, porem com os programas atualizados.
“Aguarda ansiosamente pela versão final do Debian 8.0?”
Não, não aguardo ansiosamente pela versão final.
1.Aguardo calmamente… pela simples razão de que a versão final não será muito diferente desta. É uma característica da Debian 🙂
2.E também porque já a uso há um bom par de meses…e em conjugação com a versão SID… 🙂 Para mim, é a melhor distribuição do mundo… 🙂
É isso, na prática, tirando o ambiente gráfico de trabalho, as mudanças não serão tão radicais. Mas o ambiente gráfico também qualquer uma muda.