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Microsoft acusa a Sony de pagar aos criadores para não lançarem os jogos no Game Pass

A compra da Activision Blizzard pela Microsoft criou uma certa tensão com a rival Sony, uma vez que muitos dos títulos da criadora são um sucesso entre os jogadores da PlayStation.

Mas as picardias subtis entre ambas as potênicas continuam. E se recentemente a empresa japonesa referiu que que esta compra iria criar práticas anticompetitivas e que o jogo Call of Duty poderia influenciar a escolha dos jogadores relativamente às consolas, agora a Microsoft responde e acusa a Sony de pagar aos programadores para estes não lançarem os seus jogos na sua plataforma de jogos Game Pass.


Parece que o mundo anda muito reativo e tudo é uma razão para se iniciar um conflito, por mais pequeno e despercebido que este possa parecer. E embora já fossem rivais no segmento das consolas de videojogos, a Microsoft e a Sony sempre mentiveram uma relação cordial, até a empresa de Redmond ter comprado a Activision Blizzard por 60 mil milhões de euros no início deste ano, o que desencadeou uma atitude um pouco mais hostil neste relacionamento.

Uma das maiores preocupações da Sony na altura era que a Microsoft retirasse alguns jogos populares da criadora, como Call of Duty, de estarem disponíveis para a PlaySattion, mas a marca da Xbox garantiu que não o faria.

E apesar de já se ter passado mais de meio ano desde a aquisição milionária, a tensão mantém-se entre as duas marcas. Há cerca de uma semana, a entidade reguladora brasileira CADE (Conselho Administrativo de Defesa Económica) recolheu a opinião de várias empresas acerca da compra da Activision Blizzard, onde a Sony comentou que os jogos da linha Call of Duty poderiam influenciar os jogadores na escolha das consolas de videojogos. E agora a Microsoft respondeu à rival num documento com 27 páginas.

Microsot diz que a Sony paga para os jogos não chegarem ao Game Pass

Segundo as informações, a Microsoft acusou a Sony de bloquear o crescimento do Game Pass ao pagar aos programadores para que estes não disponibilizem os seus jogos na sua plataforma de jogos. A dona da consola Xbox diz que a rival está assim a tentar impedir o crescimento do Game Pass, ao pagar aos criadores por “direitos de bloqueio” em troca de estes não adicionarem os seus conteúdos à plataforma de assinatura.

A empresa de Redmond refere que a empresa japonesa foi a única, de outras marcas terceiras como a Ubisoft e a Bandai Namco, a alegar que o jogo Call of Duty ( CoD) não teria concorrência, mas acrescenta que a rival está isolada nesta opinião e também que se contradiz nalgumas questões. A Microsoft continua e diz que a Sony não quer ver os jogos CoD no Game Pass logo no início pois está “ressentida por ter que competir com o serviço de assinatura da Microsoft”.

De forma a reforçar a sua tese, a Microsoft mencionou 4 motivos pelos quais é contra as declarações da Sony de que incluir jogos da Activision Blizzard é uma prática anticompetitiva:

A empresa de Redmond finaliza ao dizer que retirar COD da PlayStation não seria viável de um ponto de vista comercial. E que só seria economicamente rentável se um grande número de jogadores mudasse para a Xbox, uma vez que os 60 mil milhões de euros pagos pela compra da Activision Blizzard tiveram que ser amortizados.

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