Muito se tem falado do trabalho remoto/híbrido enquanto potencializador da performance dos trabalhadores. Contrariamente ao que temos visto em estudos e experiências levadas a cabo por empresas, Mark Zuckerberg disse que os funcionários da Meta que trabalham ou trabalharam presencialmente têm um desempenho melhor.
O ano de 2023 será, para a Meta, um “ano de eficiência“. Pelo menos, foi isso que disse o seu CEO, Mark Zuckerberg. Aliás, conforme vimos, recentemente, aqui, o executivo confirmou que a Meta ia dispensar 10 mil funcionários, tendo em vista o mesmo objetivo: ser eficiente.
Segundo uma análise interna dos dados relativos ao desempenho dos seus funcionários, os engenheiros que trabalham ou já trabalharam pessoalmente “fazem mais”. Posto isto, e apesar de assegurar que a Meta continua empenhada na distribuição do trabalho, Mark Zuckerberg encorajou os funcionários a encontrar mais oportunidades para trabalharem juntos, pessoalmente.
A nossa análise preliminar dos dados de desempenho sugere que os engenheiros que se juntaram à Meta pessoalmente e depois se transferiram para o trabalho remoto ou permaneceram pessoalmente tiveram, em média, um melhor desempenho do que as pessoas que se juntaram remotamente.
Partilhou o executivo, acrescentando que a mesma análise mostrou que os engenheiros no início da carreira têm um melhor desempenho, em média, quando trabalham pelo menos três dias por semana, pessoalmente, com os colegas de equipa.
Isto requer mais estudo, mas a nossa hipótese é que ainda é mais fácil construir confiança pessoalmente e que essas relações nos ajudam a trabalhar mais eficazmente.
Explicou Mark Zuckerberg.
A CNBC recorda que a Meta foi das primeiras tecnológicas a permitir que os seus funcionários começassem a trabalhar remotamente, aquando do estalar da COVID-19. Essas políticas evoluíram ao ritmo da pandemia, mas mantiveram-se flexíveis até 2021, ano em que a empresa anunciou que os funcionários poderiam solicitar trabalho remoto a tempo inteiro.