As questões de privacidade estão cada vez mais na ordem do dia. Os utilizadores querem manter os seus dados guardados e longe das mãos de quem sobretudo abusa deles para proveito próprio.
Esta é uma verdade no mundo ocidental e que agora parece estar a abrir as suas portas sobretudo para outros mercados. Na China, a Xiaomi e outras empresas estão agora a ser acusadas de recolher ilegalmente informações dos seus utilizadores.
Xiaomi está a ser acusada de recolher dados dos utilizadores
Pode parecer algo contraditório, mas o governo chinês está a acusar a Xiaomi, a Tencent e outras empresas de recolha ilegal de informação dos utilizadores. Estas estão agora marcadas como as maiores empresas que agem desta forma.
Para além de recolher estes dados, estas empresas terão igualmente tomado outras medidas que são consideradas ilegais. Falamos da utilização para proveito próprio destes dados e também da venda dos mesmos a outras empresas.
O Ministério da Indústria, Informação e Tecnologia (MIIT) avaliou esta situação e identificou um conjunto de 41 apps que agem de forma ilegal para recolher estes dados. Entre estas apps temos o Xiaomi Finance, Tencent QQ (serviço de IM) e o QQ Reading (plataforma de eBooks).
Na China este é um novo problema do estado
Do que se sabe, o MIIT tem estado a agir de forma mais próxima para combater este problema. Querem agir entretanto nos serviços e empresas que não têm presente este tipo de cuidados. Procura similarmente controlar as grandes empresas com estas bases de dados de elevado volume.
Tem em campo uma campanha que procura bloquear estas apps e estes serviços que tratam de forma anormal os dados dos utilizadores. A sua ideia é impedir que estes tenham acesso aos dados dos utilizadores e que estes tenham noção do que está a ser feito com os seus dados.
A verdade é mesmos com este caso, as apps continuam a recolher informação dos utilizadores. Para piorar, estas apps pedem novas permissões de forma recorrente e tornam posteriormente difícil a remoção da subscrição.