A par de outras novidades que têm sido dadas a conhecer, a Uber revelou também que permitirá que os seus motoristas comecem a escolher as viagens que querem aceitar.
Apesar de ser uma medida que entrará em vigor nos Estados Unidos da América (EUA), eventualmente, poderá chegar à Europa.
A Uber pretende criar um ecossistema que agrade quer a funcionários como a clientes, garantindo segurança e uma experiência de qualidade para ambas as partes. Aliás, se há uns dias, lhe mostramos que a Uber, bem como outros serviços TVDE, tem focado os seus esforços na melhoria da aplicação e dos serviços em si, com especial atenção no utilizador, desta vez, a empresa anunciou uma série de novas funcionalidades que têm como objetivo melhorar a experiência dos motoristas.
De acordo com a CNBC, os funcionários da Uber espalhados por todos os EUA poderão ver exatamente quanto irão ganhar com uma viagem e para onde vão, antes de aceitarem um serviço. Além disso, poderão ter acesso a mais do que um pedido de viagem de cada vez, através de uma nova funcionalidade chamada Trip Radar. Apesar de o foco serem os motoristas, os utilizadores conhecerão tempos de espera menores.
Para apoiar os motoristas que têm apontado o preço do combustível como um problema, a Uber anunciou uma conta Uber Pro e um cartão de débito, que lhes oferecerá até 7 % de reembolso nas estações selecionadas. Mais do que isso, os ganhos dos motoristas serão depositados diretamente na conta.
Estas atualizações começarão a estar disponíveis, nos EUA, durante os próximos meses. Eventualmente, poderão ser adaptados e chegar à Europa.
Motoristas portugueses da Uber estão a cometer ilegalidades
Conforme adiantado pelo Público, a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) confirmou que os motoristas da Uber têm praticado uma ilegalidade, por recusarem viagens a passageiros com uma classificação inferior a 4,6, numa escala de 0 a 5.
Em Portugal, a classificação dos viajantes não está prevista na lei, mas, de acordo com a AMT, a prática de avaliação continua a ser recorrente. Ao Público, o regulador revelou ter ouvido vários motoristas a confirmar que recusam os passageiros que reúnem uma classificação considerada baixa.
A AMT está a ponderar alterações à lei em vigor ou a aplicação de multas que poderão ir dos 5.000 aos 15.000 euros.
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