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E-lar: apoio até 1.683 euros para troca de eletrodomésticos

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Simão says:

    Apesar de ter aparelhos eléctricos cá em casa, os de gás ficam cá muito bem.
    Aquando do apagão tomei banho e cozinhei sem qualquer problema.

    Se fosse tudo a electricidade estava bem tramado

    • Rui says:

      Concordo, mas não necessariamente pelas mesmas razões… moro num 10º andar e a segunda coisa a falhar, no apagão, foi a água. Sem bombas (elétricas) não há água que chegue tão alto.
      Mais, o esquentador (pseudo inteligente e ventilado) necessita de eletricidade para trabalhar… lá vai a água quente, mesmo que a houvesse!
      Cozinhar sim… mas tive que ir buscar bidons de água à cave e subir com eles pelas escadas… naturalmente, elevadores também não havia!
      Mas a grande defesa em prol do gás é que a eletricidade (seja vitrocerâmica, indução ou placa de resistências) não é par para a um fogão a gás… não se compara nem a qualidade nem a facilidade de cozinhar.
      Também, ter um esquentador a aquecer água em contínuo, sem estar dependente da capacidade de armazenamento de um termo acumulador (sei do que falo porque numa das minhas casas tenho um de 200 litros, para uma família de 3), it’s priceless.
      Por isso, tal como você os meus eletrodomésticos a gás, ficam muito bem onde estão!

      • Rui says:

        Isso porque nunca experimentou uma Bomba de Calor de indução para AQS! Nada bate em eficiência, manutenção e consumo!!!!!!!

        E…. com tantos conflitos no mundo, a tendência do gás não é seguramente para descer!!!!!

      • David Guerreiro says:

        Eu moro num 7º e sempre tive água e com boa pressão, porque a autarquia conseguiu manter a água com pressão nos tubos o dia todo. Por acaso pensei que iria ter falta de água, mas tive sempre água. Mas água quente aquecias no fogão e tomavas banho, à moda antiga. Ao menos não precisavas de te lavar com água fria, foi assim que eu fiz.

      • Zé Fonseca A. says:

        isso da água depende dos municípios

        • PeterJust says:

          Depende de onde é distribuída, se a água está acima ou abaixo da casa. Se tiver um prédio de 50 andares mas a agua estiver a ser distribuída de uma montanha ainda mais alta não são precisas bombas, a água sobe os 50 andares. Houveram sítios no mesmo município que tiveram água e outros não, os que não tinham estavam em locais mais altos, foi o que aconteceu comigo, eu não tinha água mas os meus pais tinham e estamos próximos, porém eu vivo bastante mais alto.

    • Rui says:

      Depende.
      Se tiver baterias ou gerador, o apagão é apenas um inconveniente.
      Já o facto de ter várias alternativas, também percebe que fica mais caro, certo? Inspecções…….

      Se há fonte de energia quem nem pensar morar perto dela, essa é o gás! Mas isso sou eu!!!!!
      Mas o mais irónico é que este país obriga todas as casas novas a terem a especialidade de gás e a instalar mesmo, apesar de muitas das localidades nunca vão usufruir de rede de gás!!!!
      Apesar de mais recentemente a legislação permitir o pedido de isenção!

      Exceptuando os grandes centros urbanos, ninguém está a colocar instalações de gás nas casas!!!!!

      • Rui says:

        Pagar uma inspeção a cada 5 anos, a rondar os 250 €, tem tudo a ver com o custo de aquisição de um pack de baterias para alimentar uma casa de família!!!
        Um gerador a diesel/gasolina num apartamento, então, é a melhor ideia que vi nos últimos anos!!!
        Todos nós temos as nossas “particularidades”, os nossos gostos e os nossos desgostos.
        Temos medos e receios, estamos até convencidos que somos, muitas vezes, donos da razão, mas isso não pode justificar o injustificável.
        Ter tudo elétrico, tem algumas vantagens… mas não são só vantagens, também há contrariedades,
        Eu, consumidor que sou de ambos os “sistemas” (misto ou exclusivamente elétrico), digo que em determinadas circunstâncias (casa de fim de semana) prefiro tudo elétrico, mas noutras (habitação permanente), prefiro o misto gás/eletricidade… just my five cents!

        • Manuel da Rocha says:

          Inspecção do Gás são 65 euros… para 5 anos.
          A namorada tinha tudo eléctrico, paga 133 euros, mensais, de electricidade. Entretanto comprou um mini fogão, a gás, a botija e desligou, o eléctrico, conta desceu mais 28 euros. Graças a descer, a potência, baixou mais 9 euros. Trocou o termoacumulador, de 30 litros, por um esquentador, a gás, conta desceu 51 euros.
          Resultado: poupou 50 euros, por mês, mesmo passando a pagar 1 botija, de gás, todos os meses (nalguns dá para 2 meses).
          Tudo eléctrico tem custos, que podem duplicar a conta da electricidade.

          • AJ says:

            Se com a botija, poupou, com gás natural poupava ainda muito mais. Quando mudei de botija para gás natural, a fatura desceu 50%

          • Eu says:

            133 euros mensais e vive sozinha???
            Aqui em casa vivem 4 pessoas e poucas vezes (inverno) chega aos 90, no máximo.
            Maioria dos meses são menos de 80 euros!

        • Márinho says:

          Eu paguei no máximo 5000€ por uma inspeção de gás.
          Na verdade foram 60€ para 5 anos. Quando morava sozinho, tinha só eletricidade e pagava 40-50€ mes. Meti gás natural e passei a pagar 5€ de gás natural por mês e 18€ de eletricidade… por isso termoacumuladores fiquem lá com eles.

          • Eu says:

            5€? Isso nem para o valor mensal do serviço sem consumo dá!
            E os 18 de electricidade só se não tiveres frigorífico!

        • Rui says:

          Quem mora num apartamento está tramado sem electricidade, ponto!!!!
          De pouco lhe adianta ter gás. Como é que a rede pública bombeia a água?

          E a esmagadora maioria do país não tem gás carnalizado, nessas circunstãncia não conheço ninguém que instale o que quer que seja a gás e ande a transportar garrafas de gás!!! Nas casas velhas sim, novas não conheço quem tenha optado por gás!!!!!

    • Eduardo says:

      E o gás até está mais barato.

  2. Ivo says:

    Reconhecendo o objetivo meritório do Programa E-lar, importa sublinhar um risco estruturante na atribuição deste tipo de apoios: a dificuldade em, no contexto português, distinguir efetivamente entre famílias verdadeiramente vulneráveis e aquelas que, embora preencham formalmente os critérios, detêm riqueza oculta ou património significativo não declarado. A utilização de critérios baseados apenas nos rendimentos declarados (e/ou atribuição da tarifa social de energia) pode favorecer indivíduos que recorrem à ocultação de riqueza — por exemplo, registando automóveis de gama alta (Mercedes, BMW ou Audi) em nome de empresas — e, consequentemente, obterem indevidamente benefícios destinados a combater a pobreza energética. Este tipo de distorção compromete a justiça social da medida e pode descredibilizar programas de apoio público, penalizando quem, de facto, mais precisa. Urge reforçar os mecanismos de verificação e cruzamento de dados patrimoniais para garantir que estes apoios sejam concedidos apenas a quem deles verdadeiramente necessita.

    • Andreas Noack says:

      A política de privacidade não o permite. Quando os legisladores são os primeiros prevaricadores, não interessa mexer em nada disso.

    • David Guerreiro says:

      Ou até os automóveis em nome próprio. Para obter tarifa social de energia, não há qualquer verificação de património automóvel. E também acho errado dar este apoio a qualquer lar, independentemente dos recursos económicos. É claro que dificilmente alguém que seja rico vai ter um forno a gás em casa, mas deveriam existir um limite pelo rendimento. Mas é de louvar desta vez o apoio direto, e não por reembolso posterior, que acaba por ser mais justo para as pessoas com menos recursos económicos.

    • Zé Fonseca A. says:

      precisavas de gastar mais dinheiro para controlar isso do que tens disponível para o programa

    • Jorge says:

      Só uma nota. Rendimento mensal do casal para ter tarifa social de eletricidade 672 euros (336 per capita)

  3. Pipoca Doca says:

    Só compadrio para alimentar os chineses da EDP e os espanhois da ENDESA.
    Ainda fico com o gás, porque no apagão tive amigos que não conseguiram tomar banho porque a agua arrefeceu e nem cozinhar conseguiam.

  4. Tiago says:

    E o resto da burrocracia?
    Declaração de nao divida as finanças
    Declaração de não dívida segurança social
    Candidatura por escrito feita por 1 advogado
    Que sistema mais difícil,candidatura que tem de ter apoio do papa
    a maioria não se vai chatear, e ver a bola logo a noite

    • David Guerreiro says:

      Se ainda não saiu nada, como é que sabe que há essa burocracia toda, especialmente a candidatura feita por um advogado? Às vezes, mais vale estar calado.

    • Manuel da Rocha says:

      Precisa de dar autorização para consultar o seu IRS, precisa de autorizar a consulta ao seu património predial ou contrato habitacional. Depois recebe o cheque.
      O pior, é que alguém que ganhe 80000000 euros, por mês, vai poder usar o mesmo valor, que alguém que ganhe 1400 euros… porque, o governo, não se lembrou de colocar um limite máximo de rendimentos (ainda o pode fazer, pois faltam 2 pontos, na regulamentação, dá para adicionar outro). Só existe limite entre os “vulneráveis” e os outros.

  5. Andreas Noack says:

    Num país com quase 3000 horas de sol anuais, carregar os telhados com painéis fotovoltaicos deveria ser um objetivo nacional.

    • Rui says:

      Exactamente!
      Mas esse objectivo colide com os donos dos grandes parques solares que recebem apoios comunitários para instalar hectares sem vista de painéis solares (agora a moda é os montes cheios de painéis), para além do apoio que alguns ainda recebem por kwh!!!!!!

      Se os nossos políticos fossem sérios, oferecia 500€ a cada família para instalar 3kwh de painéis (nem que sejam nas varandas, que já os há, ou nem que sejam dos que se liga a uma tomada). Esta medida custaria uns 2 mil milhões de euros (há 4 150 000 famílias a 500€ cada), mas que poderia e muito bem recorrer directamente ao PRR (feita pelo estado e não pelas pessoas).

      E com esta medida o país ganhava mais 12,5 Gwh de potência instalada!!!!!

      • Manuel da Rocha says:

        500 euros? 3kw são 870 euros, na versão básica.
        Aqueles, que refere, os da operadora de internet, produzem 0,46kwh, na melhor das melhores localizações.
        Além de que, a produção pode varia 99,9999991%, do dia, para a noite.

        • Rui says:

          Olhe, eu tenho 6Kwh em 12 painéis e é raro o dia que a produção não atinge os 6Kwh. Olhando para o gráfico do meu inversor SMA, agora pelas 10h da manhã já produzem 4kwh! E começam a produzir antes das 7h da manhã, até às 20h!!!!

        • Rui says:

          Olhe, ontem os meus painéis produziram 44,39Kwh e consumi 34,14Kwh. Obviamente perco, porque a energia que me vendem não é ao mesmo preço daquela que eu vendo!

      • Andreas Noack says:

        Amadorismo e clientelismo.
        Mas a culpa é nossa que não apertamos com eles.

  6. jorgeg says:

    Looll EU adorava seaber de onde bem este dinheiro,… e subsdidio para tudo.
    Quando chegar vai ser com um estrondo!

  7. xpto says:

    toca a aumentar as placas, fornos e termoacumuladores….já sabemos quem vai ganhar com estes apoios 😉

  8. Vlad says:

    @Rui, não sei onde mora nem quando fez a última inspeção de gás. Aqui no Porto em 2021 fizemos no prédio onde habito e o valor era de 40,35€ por habitação ou moradia. Como conseguimos que fossem realizadas 49 inspeções (em 4 dias) de um total de 81 habitações ficou-nos por 35,00€ por habitação. Esta era a tabela do IEP (instituto eletrotécnico Português) na altura. 250,00 deve ser de uma fábrica.

  9. JL says:

    Mais um embuste do governo, tal como foi os programas do Fundo Ambiental para a troca de janelas e painéis solares (Fase 1 e 2) que ficaram pelo caminho. Muita gente na Fase 1 ficou sem o reembolso de milhares de euros (isto ninguém fala), só porque a AD passou a ser governo.

    Depois há aquilo do Apoio ao Arrendamento e do Porta 65 do IHRU que, apesar de estar na lei, o governo não cumpre com uma boa parte das pessoas elegíveis, o que torna os apoios inexistentes, tal como o IHRU que parece já não existir. – Aliás o IHRU existe, é outra entidade que anda a demolir barracas e a promover despejos com ordem do gabinete do ministro Miguel Pinto Luz, sempre pela “calada” como já é hábito deste ministro.

    Para os “boys anti-socialistas”, ou de extrema-direita, não se preocupem onde está o dinheiro para tantos subsídios e apoios sociais porque nada chega às pessoas a não ser aumentos e despejos. Por tanto, está tudo em conformidade como vocês adoram! Espero que um dia precisem, a sério, de apoios para sobreviverem. Será nessa altura que vão calar as boquinhas anti-sociais, porque há pessoas que trabalham e estão na miséria.
    A esmagadora maioria de pessoas nesta situação não quer depender de apoios do Estado, acreditem! – Não venham com as conversas da treta sobre o RSI porque esse apoio já quase nem representa 1% do orçamento do Estado, e cada vez menos pessoas o recebem.
    Ainda assim, infelizmente, há pessoas que insistem em não perceber a realidade do país.

    • David Guerreiro says:

      Ao menos este programa, ao contrário das janelas, tem o benefício do consumidor comprar logo com o desconto. Isso evita desigualdades no acesso. No programa das janelas excluía as pessoas mais pobres que não tinham o capital para adiantar e pagar os custos e depois aguardar por reembolso. Agora vão ter logo o eletrodoméstico com o valor descontado do apoio.

  10. Joel says:

    Tudo Espetacular, quem paga sao sempre os mesmos, algum dia há de mudar.

  11. tuga says:

    Não entendo certos comentários ao incentivo. Eu que nem vou á bola com este governo até me parece a melhor versão deste incentivo. As razões que o levam a abranger toda a gente por causa de prazos a cumprir para gastar o incentivo já é outra história..
    Mas se for tão simples como tirar uma foto ao equipamento antigo, aguardar uns dias e receber o voucher para o utilizar nos “fornecedores da rede” que fico curioso para ver quem serão, acho algo bem mais rápido e eficaz do que o incentivo na compra de por exemplos as bicicletas eléctricas que obrigam a comprar o produto na totalidade e jogar na lotaria de receber algum dinheiro de volta.
    Dito isto, sendo tuga, eu que vou pouco acima do ordenado mínimo e não tenho forno e até gostava de ter um começo a pensar em comprar um em segunda mão só para o encastrar e ter direito a este incentivo e ter um produto “decente”.

    • tuga says:

      Falta mencionar que o valor deste incentivo vem de um certo sítio que não o dinheiro dos contribuintes, como alguns comentários parecem aludir. A única coisa que falha neste incentivo e que é grave, é na questão de abranger tanta gente, mas ao mesmo tempo alguém com certa idade que não se desenrasque na internet e que não entenda que tem de arranjar tempo para se deslocar a algum “balcão” do incentivo, fica a arder numa proposta que lhe seria útil.

  12. Paulo Pinto says:

    Eu tenho placa e esquentador a gás, e tenciono manter. É tão bom poder cozinhar/aquecer comida e ter água quente mesmo não havendo eletricidade. No esquentador eu gasto pouco gás, pois tenho paineis solares de água, termossifão, com resistência para aquecimento da água no depósito qd não há sol suficiente. Assim estou “sempre” garantido com água quente e comida quente.

  13. Mapril says:

    De entre as características detestáveis dos políticos que nos governam destaca-se o desprezo pelos cidadãos, tratados como crianças. Agora vão gastar milhões para trocarem fogões a gás por fogões elétricos. E explicaram aos cidadãos porquê? Sobre o rendimento energético? Sobre os custos de cada uma das formas de energia? E o desperdício de monos para as lixeiras? E importar todas essas máquinas (chinesas, of course) justifica-se? Porquê?
    OK, uma bomba de calor tem um rendimento energético muito superior ao de um esquentador para aquecer água. Mas e o resto? Não sei, e acho que o governo também não sabe, eles só sabem que há uns dinheiros da Europa que têm que ser gasto, vá de gastá-los.

  14. Jorge says:

    Para receber o apoio a instalação tem de ser feita por técnicos ? Não posso comprar eu os eletrodomésticos e instalar eu ?

  15. Tugaguy says:

    Para quem utiliza gás natural, que é mais económico que a electricidade, o maior beneficiário (s) do programa e- lar vai ser a E Redes e os comercializadores e os comerciantes que vende os produtos eléctricos.

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