E-lar: apoio até 1.683 euros para troca de eletrodomésticos
O E-Lar é uma iniciativa que visa transformar as habitações em espaços mais sustentáveis, confortáveis e energeticamente eficientes, através da integração de soluções inteligentes de gestão de energia. Consumidores poderão candidatar-se a este apoio a partir de 30 de setembro. Saiba qual o valor dos apoios.
O Governo vai lançar o programa “E-Lar – Eficiência Energética e Conforto Térmico”, uma iniciativa que pretende apoiar as famílias na transição energética, promovendo a substituição de equipamentos a gás por alternativas elétricas mais eficientes e sustentáveis.
As famílias mais carenciadas poderão receber até 1.683 euros e os restantes consumidores até 1.100 euros como apoio direto para substituir eletrodomésticos a gás, como fogões, fornos e esquentadores, por equipamentos mais eficientes.
O anúncio foi feito esta terça-feira pela ministra do Ambiente, Graça Carvalho, durante a apresentação dos programas E-lar e Bairros + Sustentáveis, que contam com uma dotação total de 100 milhões de euros.
O apoio máximo não poderá ultrapassar os 1.650 euros para as famílias carenciadas. Para o outro grupo, será no máximo 1.100 euros. [E-lar] tem 30 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, mas a esse valor pode somar-se os 10 milhões de Fundo Ambiental que estão previstos para o conjunto destes programas e irá ser somado à parte do programa com maior execução.
O principal objetivo do E-Lar é reduzir o consumo energético nas habitações, contribuindo para a descarbonização do setor residencial e para o aumento do conforto térmico dos cidadãos, sobretudo em contextos de vulnerabilidade energética.
O que pode ser apoiado?
O programa prevê apoios financeiros diretos para a substituição de:
- Esquentadores e caldeiras a gás por bombas de calor ou termoacumuladores elétricos eficientes;
- Fogões e placas a gás por equipamentos elétricos de indução ou vitrocerâmica;
- Outros eletrodomésticos a gás por alternativas elétricas de classe energética A ou superior.
As candidaturas destinam-se a:
- Proprietários ou arrendatários de habitações permanentes;
- Famílias economicamente vulneráveis ou em situação de pobreza energética;
- Agregados familiares que beneficiem da tarifa social de energia ou que recebam prestações sociais mínimas.
Embora a maior parte dos apoios do programa E-lar esteja direcionada para os mais vulneráveis — com 5,6 milhões de euros destinados aos residentes dos Bairros + Sustentáveis, 14,4 milhões para consumidores vulneráveis e 10 milhões acessíveis ao público em geral —, os 10 milhões atribuídos pelo Fundo Ambiental serão canalizados para o grupo que apresentar maior taxa de execução.
Como explicou a ministra do Ambiente, Graça Carvalho, “o objetivo é transformar 40 milhões de euros em eletrodomésticos muito mais eficientes, ao serviço das pessoas e das famílias”.
Integrado num pacote de 100 milhões de euros financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pelo Fundo Ambiental, o E-Lar é uma das iniciativas mais relevantes no combate à pobreza energética. Ainda não se sabe o máximo por beneficiário.






















Apesar de ter aparelhos eléctricos cá em casa, os de gás ficam cá muito bem.
Aquando do apagão tomei banho e cozinhei sem qualquer problema.
Se fosse tudo a electricidade estava bem tramado
Concordo, mas não necessariamente pelas mesmas razões… moro num 10º andar e a segunda coisa a falhar, no apagão, foi a água. Sem bombas (elétricas) não há água que chegue tão alto.
Mais, o esquentador (pseudo inteligente e ventilado) necessita de eletricidade para trabalhar… lá vai a água quente, mesmo que a houvesse!
Cozinhar sim… mas tive que ir buscar bidons de água à cave e subir com eles pelas escadas… naturalmente, elevadores também não havia!
Mas a grande defesa em prol do gás é que a eletricidade (seja vitrocerâmica, indução ou placa de resistências) não é par para a um fogão a gás… não se compara nem a qualidade nem a facilidade de cozinhar.
Também, ter um esquentador a aquecer água em contínuo, sem estar dependente da capacidade de armazenamento de um termo acumulador (sei do que falo porque numa das minhas casas tenho um de 200 litros, para uma família de 3), it’s priceless.
Por isso, tal como você os meus eletrodomésticos a gás, ficam muito bem onde estão!
Isso porque nunca experimentou uma Bomba de Calor de indução para AQS! Nada bate em eficiência, manutenção e consumo!!!!!!!
E…. com tantos conflitos no mundo, a tendência do gás não é seguramente para descer!!!!!
Eu moro num 7º e sempre tive água e com boa pressão, porque a autarquia conseguiu manter a água com pressão nos tubos o dia todo. Por acaso pensei que iria ter falta de água, mas tive sempre água. Mas água quente aquecias no fogão e tomavas banho, à moda antiga. Ao menos não precisavas de te lavar com água fria, foi assim que eu fiz.
isso da água depende dos municípios
Depende de onde é distribuída, se a água está acima ou abaixo da casa. Se tiver um prédio de 50 andares mas a agua estiver a ser distribuída de uma montanha ainda mais alta não são precisas bombas, a água sobe os 50 andares. Houveram sítios no mesmo município que tiveram água e outros não, os que não tinham estavam em locais mais altos, foi o que aconteceu comigo, eu não tinha água mas os meus pais tinham e estamos próximos, porém eu vivo bastante mais alto.
Depende.
Se tiver baterias ou gerador, o apagão é apenas um inconveniente.
Já o facto de ter várias alternativas, também percebe que fica mais caro, certo? Inspecções…….
Se há fonte de energia quem nem pensar morar perto dela, essa é o gás! Mas isso sou eu!!!!!
Mas o mais irónico é que este país obriga todas as casas novas a terem a especialidade de gás e a instalar mesmo, apesar de muitas das localidades nunca vão usufruir de rede de gás!!!!
Apesar de mais recentemente a legislação permitir o pedido de isenção!
Exceptuando os grandes centros urbanos, ninguém está a colocar instalações de gás nas casas!!!!!
Pagar uma inspeção a cada 5 anos, a rondar os 250 €, tem tudo a ver com o custo de aquisição de um pack de baterias para alimentar uma casa de família!!!
Um gerador a diesel/gasolina num apartamento, então, é a melhor ideia que vi nos últimos anos!!!
Todos nós temos as nossas “particularidades”, os nossos gostos e os nossos desgostos.
Temos medos e receios, estamos até convencidos que somos, muitas vezes, donos da razão, mas isso não pode justificar o injustificável.
Ter tudo elétrico, tem algumas vantagens… mas não são só vantagens, também há contrariedades,
Eu, consumidor que sou de ambos os “sistemas” (misto ou exclusivamente elétrico), digo que em determinadas circunstâncias (casa de fim de semana) prefiro tudo elétrico, mas noutras (habitação permanente), prefiro o misto gás/eletricidade… just my five cents!
Inspecção do Gás são 65 euros… para 5 anos.
A namorada tinha tudo eléctrico, paga 133 euros, mensais, de electricidade. Entretanto comprou um mini fogão, a gás, a botija e desligou, o eléctrico, conta desceu mais 28 euros. Graças a descer, a potência, baixou mais 9 euros. Trocou o termoacumulador, de 30 litros, por um esquentador, a gás, conta desceu 51 euros.
Resultado: poupou 50 euros, por mês, mesmo passando a pagar 1 botija, de gás, todos os meses (nalguns dá para 2 meses).
Tudo eléctrico tem custos, que podem duplicar a conta da electricidade.
Se com a botija, poupou, com gás natural poupava ainda muito mais. Quando mudei de botija para gás natural, a fatura desceu 50%
133 euros mensais e vive sozinha???
Aqui em casa vivem 4 pessoas e poucas vezes (inverno) chega aos 90, no máximo.
Maioria dos meses são menos de 80 euros!
Eu paguei no máximo 5000€ por uma inspeção de gás.
Na verdade foram 60€ para 5 anos. Quando morava sozinho, tinha só eletricidade e pagava 40-50€ mes. Meti gás natural e passei a pagar 5€ de gás natural por mês e 18€ de eletricidade… por isso termoacumuladores fiquem lá com eles.
5€? Isso nem para o valor mensal do serviço sem consumo dá!
E os 18 de electricidade só se não tiveres frigorífico!
Quem mora num apartamento está tramado sem electricidade, ponto!!!!
De pouco lhe adianta ter gás. Como é que a rede pública bombeia a água?
E a esmagadora maioria do país não tem gás carnalizado, nessas circunstãncia não conheço ninguém que instale o que quer que seja a gás e ande a transportar garrafas de gás!!! Nas casas velhas sim, novas não conheço quem tenha optado por gás!!!!!
E o gás até está mais barato.
Reconhecendo o objetivo meritório do Programa E-lar, importa sublinhar um risco estruturante na atribuição deste tipo de apoios: a dificuldade em, no contexto português, distinguir efetivamente entre famílias verdadeiramente vulneráveis e aquelas que, embora preencham formalmente os critérios, detêm riqueza oculta ou património significativo não declarado. A utilização de critérios baseados apenas nos rendimentos declarados (e/ou atribuição da tarifa social de energia) pode favorecer indivíduos que recorrem à ocultação de riqueza — por exemplo, registando automóveis de gama alta (Mercedes, BMW ou Audi) em nome de empresas — e, consequentemente, obterem indevidamente benefícios destinados a combater a pobreza energética. Este tipo de distorção compromete a justiça social da medida e pode descredibilizar programas de apoio público, penalizando quem, de facto, mais precisa. Urge reforçar os mecanismos de verificação e cruzamento de dados patrimoniais para garantir que estes apoios sejam concedidos apenas a quem deles verdadeiramente necessita.
A política de privacidade não o permite. Quando os legisladores são os primeiros prevaricadores, não interessa mexer em nada disso.
Ou até os automóveis em nome próprio. Para obter tarifa social de energia, não há qualquer verificação de património automóvel. E também acho errado dar este apoio a qualquer lar, independentemente dos recursos económicos. É claro que dificilmente alguém que seja rico vai ter um forno a gás em casa, mas deveriam existir um limite pelo rendimento. Mas é de louvar desta vez o apoio direto, e não por reembolso posterior, que acaba por ser mais justo para as pessoas com menos recursos económicos.
precisavas de gastar mais dinheiro para controlar isso do que tens disponível para o programa
Só uma nota. Rendimento mensal do casal para ter tarifa social de eletricidade 672 euros (336 per capita)
Só compadrio para alimentar os chineses da EDP e os espanhois da ENDESA.
Ainda fico com o gás, porque no apagão tive amigos que não conseguiram tomar banho porque a agua arrefeceu e nem cozinhar conseguiam.
Se tomarem banho logo de manhã, o apagão não afectou essa rotina, como foi o meu caso!
os operários tomam banho à noite
Pensava que era à semana!
Se houver apagão de madrugada, depois tem de mudar o banho para a noite, para fugir aos apagões…
Tal como já referi noutro comentário acima, trata-se de uma falsa questão, porque os esquentadores “modernos” (ventilados e com autoignição) necessitam de eletricidade para trabalhar.
Podemos estar a falar de esquentadores da década de 80 do século passado, claro, mas para isso também existe a velha panela de água ao lume, como alguém me sugeriu.
O meu esquentador é a pilhas.
Leva 2 pilhas D e dá para muito tempo
O meu é de 2019 e não usa a rede eléctrica. De 2, em 2 anos, tenho de trocar, a pilha CR2032. Não custou foi 700 a 5000 euros, como esses, que refere.
E o resto da burrocracia?
Declaração de nao divida as finanças
Declaração de não dívida segurança social
Candidatura por escrito feita por 1 advogado
Que sistema mais difícil,candidatura que tem de ter apoio do papa
a maioria não se vai chatear, e ver a bola logo a noite
Se ainda não saiu nada, como é que sabe que há essa burocracia toda, especialmente a candidatura feita por um advogado? Às vezes, mais vale estar calado.
é mais fácil mandar abaixo.
Precisa de dar autorização para consultar o seu IRS, precisa de autorizar a consulta ao seu património predial ou contrato habitacional. Depois recebe o cheque.
O pior, é que alguém que ganhe 80000000 euros, por mês, vai poder usar o mesmo valor, que alguém que ganhe 1400 euros… porque, o governo, não se lembrou de colocar um limite máximo de rendimentos (ainda o pode fazer, pois faltam 2 pontos, na regulamentação, dá para adicionar outro). Só existe limite entre os “vulneráveis” e os outros.
Duvido que a pessoa que ganhe isso tudo por mês ainda tenha um forno a gás para trocar em casa.
Num país com quase 3000 horas de sol anuais, carregar os telhados com painéis fotovoltaicos deveria ser um objetivo nacional.
Exactamente!
Mas esse objectivo colide com os donos dos grandes parques solares que recebem apoios comunitários para instalar hectares sem vista de painéis solares (agora a moda é os montes cheios de painéis), para além do apoio que alguns ainda recebem por kwh!!!!!!
Se os nossos políticos fossem sérios, oferecia 500€ a cada família para instalar 3kwh de painéis (nem que sejam nas varandas, que já os há, ou nem que sejam dos que se liga a uma tomada). Esta medida custaria uns 2 mil milhões de euros (há 4 150 000 famílias a 500€ cada), mas que poderia e muito bem recorrer directamente ao PRR (feita pelo estado e não pelas pessoas).
E com esta medida o país ganhava mais 12,5 Gwh de potência instalada!!!!!
500 euros? 3kw são 870 euros, na versão básica.
Aqueles, que refere, os da operadora de internet, produzem 0,46kwh, na melhor das melhores localizações.
Além de que, a produção pode varia 99,9999991%, do dia, para a noite.
Olhe, eu tenho 6Kwh em 12 painéis e é raro o dia que a produção não atinge os 6Kwh. Olhando para o gráfico do meu inversor SMA, agora pelas 10h da manhã já produzem 4kwh! E começam a produzir antes das 7h da manhã, até às 20h!!!!
Olhe, ontem os meus painéis produziram 44,39Kwh e consumi 34,14Kwh. Obviamente perco, porque a energia que me vendem não é ao mesmo preço daquela que eu vendo!
Amadorismo e clientelismo.
Mas a culpa é nossa que não apertamos com eles.
Looll EU adorava seaber de onde bem este dinheiro,… e subsdidio para tudo.
Quando chegar vai ser com um estrondo!
Está no artigo
Eu não troco o gaz por nada, só se for por melhor opção.
Para trocar por pior opção, não!!
toca a aumentar as placas, fornos e termoacumuladores….já sabemos quem vai ganhar com estes apoios 😉
@Rui, não sei onde mora nem quando fez a última inspeção de gás. Aqui no Porto em 2021 fizemos no prédio onde habito e o valor era de 40,35€ por habitação ou moradia. Como conseguimos que fossem realizadas 49 inspeções (em 4 dias) de um total de 81 habitações ficou-nos por 35,00€ por habitação. Esta era a tabela do IEP (instituto eletrotécnico Português) na altura. 250,00 deve ser de uma fábrica.
Mais um embuste do governo, tal como foi os programas do Fundo Ambiental para a troca de janelas e painéis solares (Fase 1 e 2) que ficaram pelo caminho. Muita gente na Fase 1 ficou sem o reembolso de milhares de euros (isto ninguém fala), só porque a AD passou a ser governo.
Depois há aquilo do Apoio ao Arrendamento e do Porta 65 do IHRU que, apesar de estar na lei, o governo não cumpre com uma boa parte das pessoas elegíveis, o que torna os apoios inexistentes, tal como o IHRU que parece já não existir. – Aliás o IHRU existe, é outra entidade que anda a demolir barracas e a promover despejos com ordem do gabinete do ministro Miguel Pinto Luz, sempre pela “calada” como já é hábito deste ministro.
Para os “boys anti-socialistas”, ou de extrema-direita, não se preocupem onde está o dinheiro para tantos subsídios e apoios sociais porque nada chega às pessoas a não ser aumentos e despejos. Por tanto, está tudo em conformidade como vocês adoram! Espero que um dia precisem, a sério, de apoios para sobreviverem. Será nessa altura que vão calar as boquinhas anti-sociais, porque há pessoas que trabalham e estão na miséria.
A esmagadora maioria de pessoas nesta situação não quer depender de apoios do Estado, acreditem! – Não venham com as conversas da treta sobre o RSI porque esse apoio já quase nem representa 1% do orçamento do Estado, e cada vez menos pessoas o recebem.
Ainda assim, infelizmente, há pessoas que insistem em não perceber a realidade do país.
Ao menos este programa, ao contrário das janelas, tem o benefício do consumidor comprar logo com o desconto. Isso evita desigualdades no acesso. No programa das janelas excluía as pessoas mais pobres que não tinham o capital para adiantar e pagar os custos e depois aguardar por reembolso. Agora vão ter logo o eletrodoméstico com o valor descontado do apoio.
Tudo Espetacular, quem paga sao sempre os mesmos, algum dia há de mudar.
Não entendo certos comentários ao incentivo. Eu que nem vou á bola com este governo até me parece a melhor versão deste incentivo. As razões que o levam a abranger toda a gente por causa de prazos a cumprir para gastar o incentivo já é outra história..
Mas se for tão simples como tirar uma foto ao equipamento antigo, aguardar uns dias e receber o voucher para o utilizar nos “fornecedores da rede” que fico curioso para ver quem serão, acho algo bem mais rápido e eficaz do que o incentivo na compra de por exemplos as bicicletas eléctricas que obrigam a comprar o produto na totalidade e jogar na lotaria de receber algum dinheiro de volta.
Dito isto, sendo tuga, eu que vou pouco acima do ordenado mínimo e não tenho forno e até gostava de ter um começo a pensar em comprar um em segunda mão só para o encastrar e ter direito a este incentivo e ter um produto “decente”.
Falta mencionar que o valor deste incentivo vem de um certo sítio que não o dinheiro dos contribuintes, como alguns comentários parecem aludir. A única coisa que falha neste incentivo e que é grave, é na questão de abranger tanta gente, mas ao mesmo tempo alguém com certa idade que não se desenrasque na internet e que não entenda que tem de arranjar tempo para se deslocar a algum “balcão” do incentivo, fica a arder numa proposta que lhe seria útil.
Eu tenho placa e esquentador a gás, e tenciono manter. É tão bom poder cozinhar/aquecer comida e ter água quente mesmo não havendo eletricidade. No esquentador eu gasto pouco gás, pois tenho paineis solares de água, termossifão, com resistência para aquecimento da água no depósito qd não há sol suficiente. Assim estou “sempre” garantido com água quente e comida quente.
De entre as características detestáveis dos políticos que nos governam destaca-se o desprezo pelos cidadãos, tratados como crianças. Agora vão gastar milhões para trocarem fogões a gás por fogões elétricos. E explicaram aos cidadãos porquê? Sobre o rendimento energético? Sobre os custos de cada uma das formas de energia? E o desperdício de monos para as lixeiras? E importar todas essas máquinas (chinesas, of course) justifica-se? Porquê?
OK, uma bomba de calor tem um rendimento energético muito superior ao de um esquentador para aquecer água. Mas e o resto? Não sei, e acho que o governo também não sabe, eles só sabem que há uns dinheiros da Europa que têm que ser gasto, vá de gastá-los.
Para receber o apoio a instalação tem de ser feita por técnicos ? Não posso comprar eu os eletrodomésticos e instalar eu ?
Para quem utiliza gás natural, que é mais económico que a electricidade, o maior beneficiário (s) do programa e- lar vai ser a E Redes e os comercializadores e os comerciantes que vende os produtos eléctricos.