Dada a sua elevada adesão, o Chrome é uma das primeiras aplicações que são instaladas sempre que uma nova máquina é instalada. Para isso, a maioria recorre ao primeiro motor de pesquisa que encontra para chegar ao link de descarga.
O Bing, o motor de pesquisa da Microsoft, está agora a ser usado para espalhar uma versão do Chrome infetada com vírus, enganando os utilizadores que procuram uma versão oficial.
Este grave de problema de segurança tem estado a ser relatado por muitos utilizadores nos últimos dias. Ao pesquisar por “chrome download” no Bing, na área de publicidade, é apresentado um anúncio em tudo igual ao que a Google usa para promover o seu browser.
O problema é que este anúncio encaminha os utilizadores para um site que é em tudo igual ao do Chrome, com a exceção do seu endereço. O destino é googleonline2018.com, muito diferente do real e que no Chrome é barrado e marcado como um site é fraudulento.
Brand new Win10 laptop. Attempt to install Chrome. Almost get owned with my very first action. Why is this still happening in 2018, @bing? Please explain. pic.twitter.com/uYJhu7xa9H
— Gabriel Landau (@GabrielLandau) October 25, 2018
A publicidade apresentada engana os utilizadores pois é em tudo similar ao que a Google criou para si. até o próprio link de destino apresentado é o da Google, algo que dá algum conforto aos utilizadores, que pensam estar a ser encaminhados para um site real.
Isto mostra que a Microsoft está a aceitar esta publicidade de forma direta, sem realizar qualquer validação ou filtragem do que poderá ser apresentado ou não. Não é apenas os links de destino mas também os elementos desta.
Segundo foi também apresentado, esta não é uma situação nova. Já há alguns meses, esta publicidade esteve a ser apresentada no Bing e a enganar os utilizadores para descarregar uma versão maliciosa do Chrome, infetada com vírus e malware.
Este é mais um exemplo que serve para mostrar que é necessário ter o máximo de cuidado com o que é descarregado da Internet e que devem ser verificados os sites a que os utilizadores acedem. A Microsoft deverá também ter algumas medidas extra para validar a legitimidade destes anúncios.