Certificado energético de edifícios? Atenção às coimas…
O Certificado energético é um documento que avalia a eficiência energética de um imóvel. Esta avaliação pode ser feito num dos 8 níveis, sendo que a escala A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente), emitido por peritos qualificados reconhecidos pela Agência para a Energia (ADENE). Saiba quando o certificado energético de edifícios antigos ou novos é obrigatório.
O certificado energético é obrigatório em edifícios novos e antigos, isto se colocados no mercado para venda ou arrendamento, pelos proprietários ou pelos mediadores imobiliários, refere a Deco Proteste. Este é um documento que avalia a eficiência energética de um imóvel numa escala de F (muito pouco eficiente) a A+ (muito eficiente), emitido por Peritos Qualificados independentes. Contém informação sobre as características da sua casa: isolamentos, janelas, ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia.
Indica medidas de melhoria que podem ser efetuadas para reduzir o consumo, melhorar o conforto e a saúde, como, por exemplo, a instalação de janelas eficientes CLASSE+ ou o reforço do isolamento exterior ou interior, entre outras. Identifica benefícios fiscais e acesso a financiamento específico, quando disponíveis.
São várias as variáveis que definem a classe energética, tais como, a localização do imóvel, o ano de construção, se se trata de um prédio ou de uma moradia, o piso e a área, assim como a constituição das suas envolventes (paredes, coberturas, pavimentos e envidraçados). Os equipamentos associados à climatização (aquecimento e arrefecimento ambiente), ventilação e à produção de águas quentes sanitárias também influenciam.
O prazo de validade do documento varia consoante o tipo de certificado e de edifício:
- dez anos, para edifícios de habitação e pequenos edifícios de comércio e serviços;
- oito anos, para grandes edifícios de comércio e serviços, e deve ser renovado no final deste período.
Caso pretenda obter um Certificado energético basta que aceda aqui. Segundo é referido, ao certificar, fica a conhecer detalhadamente a sua casa e o que pode melhorar.
Coimas por falta de Certificado energético
Os particulares em incumprimento sujeitam-se a uma multa de 250 a 3740 euros. Já as empresas poderão pagar entre 2500 e 44 890 euros.
Se um imóvel não fez alterações a nível da classificação energética, não deveria ser obrigado a fazer novo certificado energético. Esta é mais uma das formas de espoliar o cidadão.
exato
O Certificado Energético de HABITAÇÕES, só é obrigatório para venda/arrendamento.
Pelo que, se não for esse o caso, não existe necessidade, nem obrigatoriedade, de o emitir.
Por outro lado, um imóvel que há 10 anos era classe A+ (topo das classes), à data de hoje não o será certamente.
Tal como um BMW topo de gama de há 10 anos, já não é topo de gama à data de hoje.
😉
Não é obrigatório passados dez anos?
Só é obrigado se for vender ou alugar novamente!
Na! Ao fim de dez anos a partir do último certificado.
Por outro lado, o certificado ter validade de 10 anos pode ser demais, visto que as normas de certificação alteram e a classificação fica desatualizada.
A validade até pode ser apenas de 1 ano. Imagine um imóvel comprado hoje, com uma classe energética “tal”, determinada ontem. Se esse imóvel for reabilitado, ou se tiver sido substituído algum dos equipamentos, para climatização ou águas quentes, o certificado deixa de ser válido, simplesmente porque algumas das condições que contribuíram para a determinação da classe energética “tal”, foram alteradas. Dessa forma, deverá ser solicitado novo certificado, o qual poderá atingir nova classe energética, eventualmente melhor, dependendo das melhorias realizadas.
É pena que a aplicação de coimas não se verifique, pelo menos com regularidade e com divulgação, dada a potencialidade do sistema no aumento do conforto e redução de consumos. E que os potenciais clientes do mercado de arrendamento não tenham a literacia suficiente para comparar imóveis, não só pelo valor da renda, mas também comparando as informações que constam nos certificados. Este princípio também é válido no mercado de venda, regularmente o documento só é considerado no acto da escritura, não é analisado na fase de pesquisa e comparação entre imóveis. Só interessa a classe, para por na lapela.
É a Economia Politica mais uma machadada na Economia Produtiva.
Certificado energertico ! O estado vai pagar a quem não pode melhorar essa situação.
Há enganei-me o estado vai bater no contribuinte para lhe sacar mais um pouco a acrescentar aquilo que já sacou.
Então quer dizer, eu enquanto comprador ou arrendatário não tenho direito a saber se a casa para onde estou prestes a mudar-me é demasiado quente, demasiado fria, se tem equipamentos sustentáveis de forma a melhor o ambiente dentro da mesma, quente quando deve e fresca quando deve. Devo acreditar apenas na palavra da pessoa que me está a querer lucar comigo, é isso? Vocês são tão ceguinhos com as vossas ideologias politícas que nem vêem o que vos está à frente dos olhos!
Deves passar o que for preciso! Pensa nas Alterações Climáticas! Se for um pavilhão ou uma garagem nem sequer precisa de certificados. Não são habitações permanentes
Deixem as coimas em paz