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Cerca de 80% dos programadores de jogos querem a semana de 4 dias, diz estudo

A semana de 4 dias é uma realidade que já está implementada em muitos países e empresas, mas cá em Portugal ainda se continuam a fazer algumas pesquisas para analisar a viabilidade desta mudança. Um recente estudo a nível europeu indica que cerca de 80% dos programadores de jogos querem a semana dos 4 dias úteis de trabalho.


Semana com 4 dias de trabalho? Grande parte dos programadores gaming querem!

Em janeiro deste ano informámos que a semana de 4 dias estava a ser uma vitória para todos. Para além disso, numa das nossas questões, 88% dos leitores que participaram disseram concordar com esta mudança na duração do trabalho semanal.

Mas agora, os resultados de uma recente pesquisa da empresa europeia Skillsearch concluiu que a grande maioria das pessoas que trabalham no setor do desenvolvimento de jogos querem a semana de 4 dias úteis de trabalho. Em concreto, cerca de 80% dos entrevistados da área da programação gaming, querem trabalhar menos um dia por semana.

Os resultados mostram que, quando se põe a hipótese da semana de trabalho de quatro dias, 80% dos participantes dizem ter interesse no futuro e 79% dizem que estão à procura de um trabalho com estas características. Já 82% afirmam ter “sentimentos positivos” em relação a esta possibilidade. Contudo, apenas 7% dizem que já trabalham num estúdio de desenvolvimento de jogos que oferecem uma carga de trabalho menor com os quatro dias úteis de trabalho por semana.

Outros detalhes indicam que 54,5% dos inquiridos dizem que o impacto na sua moral seria extremanente positivo e 31,6% consideram que seria positivo. Apenas 1,1% consideram que trabalhar menos dias teria um impecto extremamente negativo.

No que respeita à produtividade, a maioria dos programadores, com 33,1% consideram que esta mudança seria positiva e 26,7% dizem que seria extremamente positiva, muito devido à menor carga de trabalho.

Posto isto, a Skillsearch conclui que a semana de 4 dias úteis iria melhorar o equilíbrio entre a vida, o trabalho, a saúde mental e a produtividade. No entanto, esta mudança poderia também trazer alguns aspetos menos positivos, nomeadamente a frustração dos clientes, negócios com menos lucro, o que geraria mais stress, entre outros.

Para este estudo, a empresa contou com a participação de 2.338 pessoas, sendo que a maioria reside no Reino Unido e na zona oeste da Europa.

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