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Brasil autoriza a participação da Huawei no leilão da rede 5G

Com tantos entraves colocados por vários países, nem sempre há notícias onde a Huawei consegue levar a cabo o seu trabalho sem condicionamentos nem obstáculos.

Nesse sentido, as mais recentes informações revelam que o Brasil deu carta verde para a participação da marca chinesa no leilão da rede 5G.


Quem segue o percurso da Huawei sabe que a marca chinesa tem passado por momentos difíceis nos últimos tempos.

O mais polémico de todos foi o bloqueio por parte da administração norte-americana de Donald Trump. Essa barreira impossibilitou que a Huawei desse continuidade aos negócios com várias empresas, incluindo a gigante Google.

Para além disso, a fabricante chinesa tem também enfrentado vários entrevas no que respeita à implementação da rede 5G. O Reino Unido, por exemplo, proíbe a instalação de equipamentos 5G da Huawei após setembro de 2021.

E também a Suécia foi uma das nações que colocou limitações à participação da Huawei na rede 5G. Como consequência, a Ericsson ameaçou sair mesmo do seu país de origem caso estas proibições continuem.

Mas nem todas as notícias são más e agora a marca chinesa tem razões para celebrar.

Brasil aprova a participação da Huawei no leilão 5G

Segundo a Reuters, o Brasil irá permitir que a Huawei participe no leilão 5G que deverá acontecer em julho.

O governo de Bolsonaro tem tentado encontrar várias formas de excluir a marca chinesa das redes de telecomunicações do país, seguindo o que aconteceu nos EUA. No entanto o presidente brasileiro está a voltar atrás nas suas decisões.

De acordo com o jornal brasileiro Estadão, várias entidades do governo e da indústria reforçam que o Brasil vai permitir a participação da Huawei no leilão da rede de quinta geração. Segundo fontes ligadas ao Palácio do Planalto e ao setor das telecomunicações, o bloqueio da empresa iria provocar um custo milionário com a troca dos equipamentos. Para além disso, esta possibilidade de exclusão ficou menos provável com a saída da Trump da Casa Branca.

A decisão de manter a Huawei também se prendeu com o facto de a China ser o maior parceiro comercial do Brasil. E, para além disso, também porque a empresa de Ren Zengfei é a mais competitiva ao nível dos custos.

Por sua vez, o vice-presidente brasileiro Hamilton Mourão indicou ao jornal que qualquer empresa que participe neste leilão estará sujeita às leis da proteção de dados do país. E deverá também respeitar a soberania do Brasil.

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