BitTorrent quer criar um browser P2P com o Project Maelstrom
A BitTorrent tem estado a reinventar-se e a criar ferramentas que pretendem tornar a Internet mais livre e mais independente de serviços centralizados e controlados por algumas, poucas, entidades.
O seu próximo passo é criar um browser que dará aos utilizadores a possibilidade de navegarem na Internet de forma descentralizada. O Project Maelstrom arrancou agora e quer revolucionar a Internet.
Este novo projecto da BitTorrent quer trazer para os computadores uma visão completamente nova do que é navegar na Internet. Vão deixar de haver acessos centralizados aos sites e aos serviços que são fornecidos, passando os utilizadores a partilhar esses mesmos conteúdos.
Na sua forma mais básica, o Project Maelstrom é um browser com todas as suas capacidades normais, que vai permitir a navegação na Internet e a visualização dos conteúdos que ela disponibiliza.
A mais valia e o campo onde o Project Maelstrom inova é na forma como acedemos a esses conteúdos. E para conseguir reinventar a Internet, o Project Maelstrom recorre ao conhecido protocolo P2P.
Em vez do normal processo de aceder ao servidor onde os conteúdos estão alojados passamos a aceder a outras versões deste browser, onde cada utilizador partilha os sites onde já esteve, garantindo assim que deixam de haver barreiras ou problemas de acesso.
Será uma excelente ferramenta para aceder a conteúdos em locais onde os acessos estão controlados ou até barrados de forma definitiva, ou simplesmente para aceder a conteúdos que estão momentaneamente fora do ar.
Funcionando de forma directa entre os vários clientes, o Project Maelstrom faz uso do P2P para transmitir conteúdos de forma distribuída e sempre com a garantia de que haverá alguém com a possibilidade de os servir.
Para já o Project Maelstrom está ainda numa fase inicial e apenas para utilizadores convidados. A BitTorrent tem os convites abertos, bastando os utilizadores inscreverem-se para participar.
O anúncio feito pela BitTorrent refere que pretende criar uma Internet mais livre e sem as restrições e os constrangimentos que actualmente existem, muitos deles impostos para simplesmente controlar o acesso dos utilizadores à informação.
Depois de ferramentas com o Bleep ou o Sync, a BitTorrent pretende agora revolucionar a forma como navegamos na Internet, procurando torná-la mais resiliente e com caminhos alternativos para os sites e conteúdos.
Este artigo tem mais de um ano
Toda a gente anda a preparar-se para o “fecho da Internet” como a conhecemos. MEDO!
Concordo, mas ainda bem que existem pessoas que defendem uma Internet livre e que lutam por isso. No meu ponto de vista as comunicações P2P são o futuro, a partir do momento em que a informação deixa de estar centralizada é muito difícil “matar” a rede.
“Em vez do normal processo de aceder ao servidor onde os conteúdos estão alojados passamos a aceder a outras versões deste browser, onde cada utilizador partilha os sites onde já esteve, garantindo assim que deixam de haver barreiras ou problemas de acesso.”
Com este método, não se corre o risco ocorrer “problemas” com as actualizações/novos conteúdos do site?
“Com este método, não se corre o risco ocorrer “problemas” com as actualizações/novos conteúdos do site?”
Vou explicar-te o seguinte …
O que na prática acontece certamente(porque é lógico que assim seja) é que cada browser guarda/partilha o endereço que visitou … um outro utilizador num outro browser poderá aceder através do browser especificado onde existe um apontador para um determinado url/endereço…
A cache é facilmente controlada, é controlada ao nivel dos apontadores … um browser pode no limite recuperar a ultima versão do website(segundo -1) e disponibilizar essa mesma informação …
É este o sistema …
(…)
Para terminar esta lógica…
Se partilhar uma página em cache(html) é relativamente fácil … isto só me coloca duvidas na privacidade, porque se aceders a zonas dum website seguras e não me refiro propriamente ao https em que te pdem uma login e password … na realidade estás a partilhar esta informação para acederes ao conteudo que é disponibilizado por outro browser …
Sem pensar muito nisto (…)
no dia em que tivermos de pagar os jogos, musicas, filmes deixo de pagar a internet.
ahh boa, roubar os outros é fixe. Já agora pq é que não dizes o mesmo qd vais comer a um restaurante, “qd tiver de pagar a comida deixo de pagar a gasolina do carro ou o metro,”
Es mm um idiota marco
Hoje em dia tens um serviço de streaming a uns 5,00€ por mês e ouves o que queres. xD O Pplware tem um post a falar disto.
Chama se liberdade, o Paulo tem razão. Pagas a internet porque se não podes sacar nada? Para navegar nos sites e ler notícias?
“Eu ainda sou do tempo que…”
Boa ideia mas se bloquearem o protocolo…
Bloquear o protocolo não bloqueiam, isto porque o protocolo é utilizado para muita coisa legal!
Se bloquearem o protocolo muitos serviços ficam com problemas, serviços legais gratuitos e/ou pagos.
antes de ter internet cheguei a pagar 30euros por 1 ou 2 cds de musica, filmes a 60euros, jogos a 70, office a 120…agr saco tudo da net como protesto pelos precos ridiculos.
antes de ter internet cheguei a pagar 30euros por 1 ou 2 cds de musica, filmes a 60euros, jogos a 70, office a 120…agr saco tudo da net como protesto pelos precos ridiculos.
Isto não são valores ridículos, mas sim chorudos.
se querem internet livre facam boicote ao google, mudem se para o safari ou firefox, usem os servicos sapo, apaguem o facebook..android e uma violacao de direitos, o tlm ate offline sabe onde estamos
Pois,
Muito pouca gente se viu privada da liberdade, ou nunca teve de ‘lutar’ por ela, pelo que é coisa sem valor… É melhor ter email gratuito mesmo que cada mensagem enviada seja analisada e catalogada…
O mais engraçado é que se alguém (exemplo a policia, ou um estranho qualquer) pedisse ao pessoal para mostar as fotos, contactos, mensagens, programas instalados, histórico da net etc do telemóvel o pessoal diria que era um abuso/absurdo… porém dão essa informação a serviços como a google. 🙁
Podes correr Android sem google services, instala F-Droid em vez da google play & services.
aquele sentimento quando eu ja tinha pensado nisto algum tempo atrás mesmo sem saber se era possivel…