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Anonymous invadiram empresa da Rússia que gere a maior central nuclear da Ucrânia

Desde o primeiro momento da invasão da Ucrânia pela Rússia que o grupo Anonymous se tem mostrado ativo. Declararam que iriam tomar medidas para defender o povo da Ucrânia e assim tentar derrotar as forças russas na Internet.

As medidas que já tomaram mostram um elevado grau de sucesso, com vários ataques bem sucedidos. Um novo parece ter sido levado a cabo, tendo os Anonymous conseguido invadir a Rosatom, a empresa da Rússia que administra a central nuclear de Zaporizhzhya na Ucrânia.


Atualmente muitos já conhecem a central nuclear de Zaporizhzhya, mas não pelas melhores razões. Esta foi atacada no passado dia 4 de março pelas forças da Rússia, tendo deixado a Europa à beira de mais um acidente nuclear.

Com o controlo desta central nas mãos da Rússia, a sua gestão foi entregue à empresa Rosatom e aos seus funcionários, que a assumiu como propriedade da empresa. Foi precisamente esta a visada num ataque agora realizado e que conseguiu quebrar as barreiras de segurança desta empresa.

Segundo o que os Anonymous relatam e foi já confirmado pelo jornal Taiwan News, este grupo conseguiu fazer um deface ao site da Rosatom. Toda a página foi substituída por uma mensagem bem clara: “fckptn” e outras mensagens de apoio à Ucrânia.

Para além desta mudança da página principal da empresa da Rússia, os Anonymous conseguiram algo muito mais importante. Roubaram vários gigabytes de dados da Rosatom, que estão já a partilhar na Internet, ainda que de forma lenta.

Em resposta à sua própria mensagem o grupo Anonymous fez questão de esclarecer o seu ataque e os alvos que foram visados. Declaram que a central nuclear de Zaporizhzhya não foi comprometida, mas sim a empresa Rosatom.

A Rosatom parece estar a ter alguns problemas em recuperar deste ataque. Questionados sobre quais os dados retirados, o grupo Anonymous fala em arquivos da rede da Rosatom, tabelas de utilizadores de bases de dados e credenciais de utilizadores da sua rede interna.

Para além deste ataque, o grupo Anonymous tem tido muito sucesso nas suas ações. Foca-se nos serviços da Rússia e das suas empresas, tendo até já conseguido alterar a emissão de televisão no país.

A situação na central nuclear de Zaporizhzhya foi crítica e aparentemente não deveria ter sido alvo de fogo da Rússia. A resistência das forças da Ucrânia levaram medidas que poderiam ter acabado numa situação muito complicada não apenas para estes territórios, mas para toda a Europa.

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