Apesar de ainda não estarem criadas todas as condições para a plena funcionalidade da rede 5G, há já vários modelos de smartphones interessantes e apetecíveis, lançados no mercado, preparados para esta conectividade.
Tal como seria de esperar, a China detém uma das maiores fatias quer da produção de smartphones, quer do fabrico de peças que integram esses equipamentos. Até ao momento, o país asiático já enviou mais de 26 milhões de produtos para smartphones 5G.
Sabemos que a rede 5G vai ser uma realidade para todos, só ainda não se sabe ao certo quando. No entanto, parece que os smartphones com esta funcionalidade não têm ‘derretido os corações’ dos utilizadores. Exemplo disso são as vendas abaixo ao esperado nos EUA, e também a maioria dos nossos leitores não estar a pensar comprar um smartphone 5G.
No entanto este mercado não suspende a sua atividade e a produção de equipamentos tem continuado de vento em popa.
China já enviou mais de 26 milhões de produtos para smartphones 5G
Durante o dia de hoje, Xin Guobin, do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, deu uma entrevista onde referiu que a taxa de recuperação das indústrias siderúrgicas e eletrónicas já excede os 90%. Por sua vez, a indústria têxtil e de maquinaria, encontra-se com uma capacidade reestabelecida entre os 70% e 90%.
Também a produção de alta tecnologia, relógios, smartbands e smartwatchs continuam a aumentar tendencialmente.
A 26 de março havia 76 produtos para smartphones 5G na China e o total de envios até ao momento é de 26 milhões de unidades desses itens para o mercado. Dessa quantidade, mais de 13 milhões foram enviados já neste ano de 2020.
Mas a China parece mais ambiciosa que nunca e Guobin refere ainda que o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação pretende:
- Expandir ativamente as encomendas efetivas
- Estabilizar o consumo tradicional, como como automóveis, tecidos leves e eletrodomésticos
- Apoiar a saúde do consumidor como pensões inteligentes e produtos ecológicos
- Apoiar o desenvolvimento de novos modelos de negócios, como telemedicina e educação online
- Acelerar a construção de projetos-chave e acompanhar o lançamento de grandes projetos
- Acelerar a construção de novas infraestruturas, como redes 5G e data centers
Este reerguer da China também tem motivado os mais atentos à pandemia do COVID-19. E se eles conseguiram, nós e todos os restantes países que, neste momento, sofrem esta crise, também vamos conseguir.