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Salas de aula dos EAU terão tutores alimentados pelo ChatGPT

A Inteligência Artificial (IA) já vinha a ser explorada, mas, de facto, a chegada do ChatGPT parece ter destravado a vontade de enveredar por “mares nunca dantes navegados”. Por exemplo, os Emirados Árabes Unidos (EAU) estão a planear equipar as suas salas de aula com tutores alimentados pelo ChatGPT.


Em breve, os professores dos EAU poderão ver-se acompanhados por robôs alimentados pelo ChatGPT, segundo adiantou o The National.

No Ministério da Educação, estamos comprometidos em adotar tecnologias pioneiras e estamos a colaborar com os nossos parceiros para desenvolver tutores de IA com tecnologia GPT e desenvolver tecnologia educacional para elevar o sistema educacional nos EAU.

Explicou Ahmad Al Falasii, durante a Alef Education Summit, no Museum of The Future, no Dubai, acrescentando que o país trabalhará com empresas como a Microsoft e a OpenAI.

 

ChatGPT vai auxiliar os professores nas salas de aula dos EAU

A ciência e a tecnologia educacional estão a desenvolver-se, em todo o mundo, e, para o ministro, os “métodos tradicionais de ensino foram transformados, com ferramentas inovadoras, revolucionando a sala de aula através da aprendizagem interativa e à distância”.

Tendo em conta o medo emergente relativamente à possibilidade de o ChatGPT e outras tecnologias semelhantes substituírem os seres humanos nas várias áreas, Ahmad Al Falasii assegurou que a IA será usada para “melhorar a qualidade da aprendizagem e da educação”, não servindo para substituir os professores.

Na opinião do ministro da educação dos EAU, a chegada do ChatGPT e a emergência da IA está a fazer com que os professores e os académicos de todo o mundo “reavaliem não apenas a forma como ensinam, mas também como avaliam [os estudantes]”.

Se, por um lado, há zonas do globo a negar e, consequentemente, a proibir a tecnologia, Ahmad Al Falasii assegurou que os EAU estão a abraçá-la, orientando os professores sobre a melhor forma de usar os modelos de linguagem para ajudar os estudantes, assegurando o proveito na aprendizagem.

Recordando a COVID-19 e as adaptações que a pandemia exigiu, em todo o mundo, o ministro da educação dos EAU disse que, ao invés de pensar na tecnologia como uma ferramenta para superar uma crise, “devemos pensá-la como ferramenta para nos ajudar a transformar a educação”.

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