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China aposta na Inteligência Artificial e vai criar novas gráficas sem os EUA

Com a vida dificultada ao nível tecnológico devido às pesadas sanções dos Estados Unidos, a China tem que tentar encontrar soluções para manter e evoluir nesta indústria. Assim, as informações recentes indicam que o país asiático quer apostar forte na Inteligência Artificial e irá para isso criar novas placas gráficas, já sem os componentes vindos de empresas ligadas aos EUA.


China quer apostar na IA com novas placas gráficas

Tal como já aqui temos referido, a China teve que encontrar alternativas depois das sanções e bloqueios dos EUA que restringiram significativamente o seu acesso a componentes eletrónicos. No campo dos chips gráficos, o país conseguiu já desenvolver e lançar alguns modelos de GPUs, mas agora o foco está na Inteligência Artificial.

Devido às restrições no campo da IA, e com rumores de que o país de Joe Biden prepara medidas ainda mais pesadas neste sentido, as últimas informações revelam que a China já deu ordem para iniciar uma escalada de chips nas suas principais fabricantes de placas gráficas aliadas com a Inteligência Artificial generativa. O objetivo do líder chinês Xi Jinping é então colocar o país no mapa neste segmento.

As fabricantes destacadas para este objetivo são a Innosilicon, a Jingjia Microelectronics e a Moore Threads, embora estes nomes não tenham grandes recursos para lidar com as cargas de trabalho necessárias para equipamentos no campo da IA. E em comparação com os nomes mais populares do setor, como a Nvidia e a AMD, as empresas chinesas estão praticamente três gerações atrás. Além disso, os bloqueios da TSMC e, mais recentemente, do Japão e dos Países Baixos só dificultam ainda mais este processo, colocando a China num patamar muito inferior a nível litográfico.

Gráfica MTT S80 da chinesa Moore Threads

Desta forma, há muito trabalho pela frente e o país asiático está a desenvolver a sua indústria de scanners praticamente do zero, tentando chegar ao avançado processo EUV (Ultra Violeta Extrema), onde a holandesa ASML é líder. E embora já tenha chips de 14 nm ou até de 7 nm, estes ainda não são nem de alto desempenho nem de alta densidade.

Por outro lado, muitos não duvidam que a China vai conseguir chegar ao seu objetivo, sendo apenas uma questão de tempo. E, depois disso, há quem acredite que a situação pode ficar complicada para os Estados Unidos.

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