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YouTube: depois do bloqueio aos antivacinas, é a vez dos negacionistas às alterações climáticas

O YouTube é uma plataforma de vídeos privada que todos podem usar de forma gratuita. É hoje fonte de rendimento para muitos criadores de conteúdo e uma porta de influência para tantos outros. A partilha de opiniões é recorrente e cada pessoa pode usar esta plataforma para o fazer. No entanto, negar evidências parece ser uma luta a travar dentro do serviço.

Recentemente vimos a Google a anunciar mais medidas para travar a propagação de informação falsa relacionada com a vacinação contra a COVID-19 no YouTube e agora o alvo anti-ciência está direcionado para os negacionistas das alterações climáticas.


O mundo está a mudar a um ritmo demasiado acelerado devido às nossas ações durante décadas. Há anos que ouvimos falar em alterações climáticas, em ações para travar as emissões de gases com efeito estufa, que ouvimos falar no degelo dos polos e hoje estamos a assistir a tudo isto. As grandes indústrias têm culpa, mas nós, enquanto consumidores, somos quem alimenta estas mudanças.

Ainda assim, mesmo perante todas as evidências científicas, há quem continue a defender que as alterações climáticas não existem. Há quem defenda que os fenómenos naturais a que estamos a assistir são normais e que nenhuma ação humana está a comprometer o planeta…

YouTube bloqueia anúncios em vídeos que neguem alterações climáticas

O YouTube, enquanto plataforma cada vez mais de discussão, parece querer travar os movimentos que provocam desinformação, principalmente os movimentos que querem contrariar as evidências científicas.

Numa atualização à informação relativa aos anúncios inseridos nos vídeos e que permitem alguma monetização, a equipa do YouTube refere que, numa estreita colaboração com especializar externos, incluindo colaboradores do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas da ONU, os anúncios em vídeos que neguem as alterações climáticas passam a estar bloqueados.

Desta forma, o YouTube pretende proteger os utilizadores de informação não confiável e consequentemente, a marcas que investem em publicidade na plataforma.

Portanto, conteúdo que contradiga o “consenso científico bem estabelecido” em torno da temática das alterações climáticas, como vídeos que afirmam que a mudança climática é uma farsa ou rejeitam a ligação humana com o aquecimento global, passa a deixar de ser monetizado. O YouTube começará a aplicar a política em novembro.

Recentemente, a equipa do YouTube anunciou que iria banir todos os vídeos com informações incorretas sobre vacinas atualmente administradas e aprovadas pelas autoridades de saúde locais ou pela Organização Mundial de Saúde.

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