Estamos no sexto dia da invasão russa à Ucrânia e já muitas linhas de notícias foram escritas, dando conhecimento de diversas informações que até aqui se consideravam impensáveis ou, pelo menos, improváveis. Mas a verdade é que o mundo está contra a Rússia e isso pode ser visto através das inúmeras decisões contra o governo de Vladimir Putin tomadas por praticamente todos os países do planeta.
Neste sentido, as últimas informações reveladas indicam que também a Visa e a Mastercard bloquearam diversas operações financeiras que envolvem empresas e entidades russas. Esta ação surge como consequência do cumprimento das sanções norte-americanas impostas ao país russo.
Visa e Mastercard bloqueiam empresas russas das suas operações
Esta é mais uma acentuada consequência contra a guerra levada a cabo pela Rússia contra a Ucrânia, que se irá traduzir em mais um forte impacto no sistema financeiro russo. As empresas norte-americanas Visa e Mastercard cumpriram com as sanções impostas pelo seu país e bloquearam várias operações financeiras da sua rede a diversas instituições financeiras da Rússia.
A Visa afirmou nesta segunda-feira, 28 de fevereiro, que está a tomar medidas imediatas para garantir o cumprimento das sanções aplicadas, referindo ainda que vai doar 2 milhões de dólares para ajuda humanitária. Já a Mastercard prometeu contribuir também com 2 milhões de dólares e explica esta decisão dizendo que:
Dada a emergência que se está a desenrolar, estamos também a trabalhar com os nossos parceiros para gerir o financiamento e a assistência humanitária onde possa ter maior impacto.
De acordo com a Reuters, as sanções do governo norte-americano exigem que a Visa suspenda o acesso à sua rede para entidades listadas como Cidadãos Especialmente Designados. Os EUA adicionaram várias empresas financeiras russas à lista, onde estão incluídos o Banco Central da Rússia e o segundo maior credor, o VTB.
Estas informações acontecem depois de mais uma grande quantidade de ataques informáticos que aconteceram ontem nos serviços russos, de onde resultou a queda da página do Sberbank, o maior da Rússia e da Europa de Leste, assim como do Serviço Federal de Segurança, FSB, do país de Putin.