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Vacina COVID-19: Aviação prepara-se para “distribuição em grande escala”

As últimas duas semanas trouxeram, aparentemente,  boas notícias no que diz respeito à pandemia por COVID-19. A norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech foram as primeiras a anunciar que a sua vacina contra a COVID-19 é “90% eficaz” e hoje a Farmacêutica Moderna revelou que a sua vacina é “quase 95% eficaz”.

Por agora os resultados ainda são apenas relativos à 3ª fase, mas a aviação já se prepara para “distribuição em grande escala”.


Vacina COVID-19 tem de ser transportada a 70 graus Celsius negativos ou menos

Tal como já tínhamos informado, na área da aviação está a caminho um enorme desafio! Segundo informações, serão necessários 8000 aviões jumbo para fazer distribuição da vacina pelo mundo. Numa informação divulgada hoje pela Lusa, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) divulgou hoje orientações para a indústria de carga aérea se preparar para a “distribuição em grande escala” de vacinas para a COVID-19, dados os “desafios logísticos” que esta entrega vai acarretar.

Alexandre de Juniac, presidente executivo da IATA referiu que…

A entrega de milhares de milhões de doses de uma vacina que deve ser transportada e armazenada num estado ultracongelado para todo o mundo de forma eficiente vai envolver desafios logísticos extremamente complexos em toda a cadeia de abastecimento

A orientação inclui um repositório de normas e diretrizes internacionais relacionadas com o transporte de vacinas e será atualizada regularmente à medida que a informação for sendo disponibilizada à indústria

As diretrizes apontam a necessidade de “os governos restabelecerem a conectividade aérea para assegurar a disponibilidade de capacidade adequada para a distribuição de vacinas” e de assegurar “instalações ultracongeladas em toda a cadeia de abastecimento”, que terão de ser geridas por “pessoal treinado para lidar com vacinas sensíveis ao tempo e à temperatura”.

Acresce que “as aprovações regulamentares atempadas e o armazenamento e desalfandegamento pelas autoridades aduaneiras e sanitárias serão essenciais”, bem como a adoção de “disposições para garantir que as remessas permanecem seguras contra adulterações e roubos”.

O imunologista Henrique Veiga Fernandes referiu hoje que a vacina da Moderna pode resistir cerca de um mês a 4 graus, enquanto a da Pfizer tem de ser armazenada a 70 graus negativos. Ou seja, a vacina da Moderna poderá estar presente “em qualquer centro de saúde” e “poderá ser usada em muitíssimas partes do mundo com menos condições”.

 

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