As peripécias e as formas erradas com que Donald Trump usa o seu smartphone são por todos conhecidas. Para além de não usar o telefone oficial do cargo que ocupa, o presidente dos EUA prefere ter consigo o velho Samsung, que todos sabem ter problemas de segurança.
Mas Donald Trump continua a acumular situações diferentes do normal e na sua última visita à China conseguiu ultrapassar todas as barreiras de acesso à Internet que existem no país.
O acesso à Internet na China é controlado e existem muitas restrições, principalmente no que toca ao acesso a sites de redes sociais e de informação. Uma das medidas mais usadas é a utilização de VPNs, mas mesmo estas estão a ter problemas.
Para o presidente norte-americano, estas limitações parece não existirem e foi pelo seu telefone, que é por onde gere a sua conta do Twitter, que Donald Trump acedeu ao serviço e publicou uma mensagem de agradecimento ao presidente chinês e à sua esposa, pela forma como foram recebidos.
On behalf of @FLOTUS Melania and I, THANK YOU for an unforgettable afternoon and evening at the Forbidden City in Beijing, President Xi and Madame Peng Liyuan. We are looking forward to rejoining you tomorrow morning! https://t.co/ma0F7SHbVU
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 8, 2017
Não se sabe ao certo como foi possível o acesso ao Twitter, mas foram várias as hipóteses colocadas em cima da mesa. A primeira é que o telefone de Trump estaria ligado via satélite por Wi-Fi. A segunda hipótese está na utilização de uma VPN para contornar as limitações. Por fim há também quem fale que Trump terá um serviço de roaming de dados.
Para além da publicação do Tweet com a sua conta pessoal, Donald Trump conseguiu também publicar no Instagram uma fotografia da Cidade Proibida, onde esteve. O Instagram é mais um dos serviços a que os utilizadores chineses não têm acesso.
https://twitter.com/realDonaldTrump/status/928622838487007260
A grande firewall da China é bem conhecida e limita de forma total o acesso dos utilizadores chineses, impedindo a quem está dentro do território o acesso livre à Internet, pelo menos é essa a intenção do governo chinês. Por isso é que este ato de “insurreição” por parte de Donald Trump, ao usar um serviço proíbido para as autoridades chinesas, levantou vários comentários curiosos quer sobre a segurança desta firewall quer sobre o serviço particular do presidente.